Os partidos
com representação na Câmara dos Deputados formalizaram hoje (1º) três blocos
parlamentares. Segundo o regimento interno da Casa, esses blocos servem de base
para a divisão dos cargos da Mesa Diretora pelos próximos dois anos e de
parâmetro para a distribuição das vagas nas comissões pelos próximos quatro
anos.
O
bloco de apoio ao governo terá 301 deputados e será composto por PSL (52), PP
(38), PSD (35), MDB (34), PR (33), PRB (30), DEM (29), PSDB (29), PTB (10), PSC
(8) e PMN (3). Apesar do tamanho do bloco, o número de parlamentares ainda não
garante a aprovação de propostas de emenda à Constituição, como a da reforma da
Previdência. A medida é considerada prioridade para o governo federal no
primeiro semestre e precisa do voto de 308 deputados - em dois turnos de
votação – para ser analisada pelos senadores.
O segundo maior bloco, com
105 deputados, será formado por PDT (28), Pode (17), Solidariedade (13), PCdoB
(10), Patri (9), PPS (8), Pros (8), Avante (7), PV (4) e Democracia Cristã
(1).
Integrado por 97
parlamentrares, o bloco de oposição será composto por PT (54), PSB (32), PSOL
(10) e Rede (1). Até ontem (31), líderes desses partidos tentaram costurar o
ingresso de PCdoB e PDT, legendas alinhadas com a pauta da esquerda. As
negociações, no entanto, não avançaram.
Novo
e PTC ficaram fora de blocos:
Dois
partidos não integram nenhum bloco: o Novo, com oito deputados, e o PTC, com
dois.
Nessa
legislatura, 30 partidos terão atuação na Câmara.
Ao todo, 21 legendas cumpriram as regras nas urnas e poderão indicar líderes partidários. Além de dar
mais protagonismo ao deputado nas discussões de definições de pauta do
plenário, cabe ao líder a orientação de bancada e a prerrogativa de encaminhar
discussões.
Agencia Brasil
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