Desde o dia 01 de Janeiro de 2019, os olhares da
nação e da imprensa estão ávidos a observar os primeiros passos do governo do
presidente da república Jair Messias Bolsonaro (PSL).
E observar-se que, algumas palavras já estão em
evidencia na gestão do presidente e sua equipe como: mudar de ideia, desistir,
voltar atrás, negar e recuar, todas essas situações chamam atenção.
Durante esses dez dias do novo comandante do
planalto, o presidente e seus ministros já retrocederam em seis propostas
anunciadas, chegando a causar constrangimento público.
Vários desencontros dos anúncios, nos primeiros
dias, Bolsonaro chegou a anunciar durante uma entrevista, que assinou um
decreto de aumento do (IOF) Imposto sobre Operações de Crédito, para que
houvesse incentivos fiscais para o Norte e Nordeste. No mesmo dia em poucas
horas, o secretário da receita, Marcos Cintra, negou que o governo federal
fosse aumentar o IOF. Chegou ao ponto do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni,
dizer que o presidente havia se enganado ao anunciar o aumento do IOF.
Outro episódio foi com Pedro Guimarães, novo
presidente da Caixa Econômica Federal, teve que revisar o discurso um dia após
ter informado que elevaria as taxas de juros no crédito imobiliário para toda
classe média. Pedro em uma nova entrevista falou que: “as linhas endereçadas à
essa da parcela da sociedade, seguirão níveis que estão sendo praticados no
restante do mercado”.
Nas políticas de relações exteriores, Bolsonaro
chegou a registrar mudança de pensamento. Tirou da pauta a saída da embaixada
brasileira em Israel, de Tel-Aviv para Jerusalém, já que houve uma pressão do
mundo Árabe, e consequentemente o presidente desistiu de abrigar uma possível
base militar dos Estados Unidos aqui no Brasil.
Uma outra situação de mudança de fala foi em
relação ao acordo entre Embraer e a Boing. Alguns ministros chegaram a desmentir
a possiblidade de interromper o acordo, pois como poderia surgir uma empresa
nova de aviação comercial com valor estimado em US$ 5 bilhões?
Ontem (9), uma outra situação atrapalhada foi a
recente situação envolvendo o (MEC) Ministério da Educação, conforme constava
no edital que foi publicado no dia 2 de Janeiro, referências bibliográficas não
seriam mais obrigatórias em livros didáticos, como também as exigências de que
não contivesse material publicitário e erros de revisão. Com grande repercussão
negativa nas redes sociais, o Ministério da Educação (MEC) publicou uma nota,
no fim da tarde desta quarta (9), suspendendo mudanças nos livros.
Até a presente data, elencamos aqui algumas
situações que nos chamam atenção. O governo Bolsonaro, tem dez dias, mas já
sente como se tivesse alguns meses de gestão e tudo isso é muito embrionário
para termos uma conclusão da sua administração, mas uma coisa é certa, a
quantidade de luzes de alerta acessas nos últimos dias, indicam turbulência no
comando desta nave grandiosa chamada Brasil e é preciso muita cautela,
responsabilidade e acima de tudo sabedoria para termos êxito nesta nova viagem.
Paulinho Santos (Graduado em Administração de
Empresas/ Rádio e TV com habilitação em Jornalismo, registro SRTE-BA 4842).
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