Na sessão
de perguntas que ocorre após o discurso no Fórum Econômico Mundial de
Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro ressaltou hoje (22) que seu
esforço é para promover uma “América do Sul grande” e não a “América
bolivariana”, em uma alusão aos governos de esquerda, como o do presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro. Segundo o chefe do governo brasileiro, será
respeitada a “hegemonia” de cada país.
A
afirmação foi uma resposta à pergunta sobre as prioridades para integrar o
Brasil em um contexto mais ampliado da América Latina. Bolsonaro disse que
conversou com os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, do Chile, Sebastián
Piñera, e do Paraguaio, Mario Abdo Benítez.
“Nós estamos preocupados,
sim, em fazer uma América do Sul grande, em que cada país obviamente mantenha
sua hegemonia local; não queremos uma América bolivariana, como há pouco existia
no Brasil em governos anteriores.”
Para Bolsonaro, a esquerda
perde espaço na América Latina, e os líderes de centro e centro-direita
avançam. “Essa forma de interagir com os demais países da América do Sul vem
contagiado esses países. Mais gente de centro e centro-direita tem se elegido
presidente nesses países, creio que isso seja uma resposta de que a esquerda
não prevalecerá não prevalecerá nessa região.”
O presidente defendeu
mecanismos de aperfeiçoamento para o Mercosul, bloco regional que reúne Brasil,
Argentina, Paraguai e Uruguai, uma vez que Venezuela está temporariamente
suspensa. Ele não entrou em detalhes.
“No tocante à América do
Sul, eu tenho certeza, vou conversar com vários líderes regionais, eles querem
que o Brasil vá bem. No tocante ao Mercosul, alguma coisa deve ser
aperfeiçoada”, disse Bolsonaro, lembrando que conversou com os presidentes da
Argentina, do Chile e do Paraguai.
Agencia
Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário