O
presidente Jair Bolsonaro quer aproveitar sua participação no Fórum Econômico
Mundial, em Davos, na Suiça, para atrair investimentos – em especial no
agronegócio.
“Nós
queremos mostrar, é nosso interesse especial, que o Brasil tomou medidas
para que o mundo restabeleça confiança, que os negócios voltem a florescer
entre o Brasil e o mundo, sem viés ideológico, que nós podemos ser um país bom
para investimentos, e em especial para o agronegócio, nossas commodities mais
caras. Queremos ampliar esse tipo de comércio. Por isso estamos aqui para
mostrar que o Brasil mudou”, declarou aos jornalistas em vídeo disponível em
sua conta no Twitter, postado após sua chegada na Suíça.
Indagado por jornalistas, o
presidente da República não quis antecipar encaminhamento do programa de
privatizações. “A gente não vai anunciar particularidades no tocante a isso. A
agenda está com nosso chefe da economia, Paulo Guedes, está bastante detalhado
nesse sentido e ele vai anunciar a partir do momento que tiver certeza que
faremos boas privatizações”.
Jair
Bolsonaro ainda informou que o discurso que fará amanhã (22), na abertura do
fórum, será “curto, objetivo e claro”. Segundo ele, o texto a ser lido
feito e corrigido por vários ministros para que nós déssemos recado mais amplo
possível do novo Brasil que se apresenta com a nossa chegada ao poder.
No fórum, presidente deve
debater o agravamento da crise na Venezuela, apresentar seu ponto de vista
sobre globalização, tecnologia e inovação.
Há previsão de Bolsonaro se
reunir com os presidentes do Peru, Martín Vizcarra; do Equador, Lenín
Moreno; da Colômbia, Iván Duque; e da Costa Rica, Carlos Alvarado
Quesada. Com eles, devem ser tratadas as crises na Venezuela e na Nicarágua,
além dos impactos na região, como a questão migratória.
Agencia
Brasil
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