Pesquisa
do Instituto de Biologia da Unicamp (IBUnicamp) realizada em camundongos idosos
comprovou o poder do extrato da casca da jabuticaba na redução de gordura e
inflação no fígado, além da prevenção do pré-diabetes.
As
doses do extrato do fruto aumentaram os índices do colesterol bom- o HDL-, diminuíram
a hiperglicemia, além de trabalhar como um aliado do metabolismo de lipídeos
–moléculas de gordura-.
Descontrolados,
fatores como o colesterol bom e hiperglicemia estão presentes no pré-diabetes.
A
pesquisa, que foi publicada no Journal of Functional Foods, durou quatro anos e
foi coordenada pela professora do IBUnicamp Valéria Helena Alves Cagnon
Quitete, para defesa de tese de doutorado da pesquisadora Celina de Almeida
Lamas.
“Este
resultado [pesquisa] é o primeiro de outros que estamos enviando”, disse a
professora Valéria Quitete.
Ela
confirmou também que os resultados estão ligados a camundongos envelhecidos
porque são mais vulneráveis ao pré-diabetes e outras alterações hormonais.
De
acordo com os pesquisadores, ainda não há prazo para que o extrato da casca da
jabuticaba seja usado em seres humanos, mas uma empresa nacional está o
licenciando para usá-lo comercialmente
O uso do extrato da casca da jabuticaba foi feito pelo
Instituto de Biologia em parceria com o Instituto de Engenharia de Alimentos
(FEA) da Unicamp, que estuda frutas vermelhas.
Para
se chegar ao resultado, os pesquisadores dividiram os camundongos em vários
grupos.
Um
deles tinha animais jovens com três meses de idade. Eles receberam a dieta
padrão. Outro grupo tinha camundongos com 11 meses de idade, mas com dieta rica
em gordura.
Dois
outros grupos, que tinham animais envelhecidos, receberam doses de 2,9 ou 5,8
gramas de extrato de jabuticaba por quilo de peso. Também receberam uma dieta
padrão por dois meses, segundo a professora Valária Quitete.
Fonte:
G1.com
Dois
outros grupos de animais envelhecidos receberam uma dose de 2,9 ou 5,8 gramas
de extrato por quilo e uma dieta rica em gordura por 60 dias.
Os
resultados apontaram que os camundongos envelhecidos não tiveram ganho de peso,
reduziram o processo inflamatório e os parâmetros do pré-diabetes.
Este
estudo associado a uma segunda pesquisa do grupo comprovou também a melhora
significativa na estrutura da próstata e nos processos inflamatórios.
“Tivemos
resultados promissores”, finaliza Valéria Quitete.
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