O juiz federal Sergio Moro, que comanda as
investigações da Operação Lava Jato, aceitou nesta quinta-feira
(1º) o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro e será o ministro da
Justiça. O anúncio foi feito por Moro, em nota. "Após reunião pessoal, na
qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado
convite",afirmou.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou o nome de Moro no ministério. "Sua agenda anticorrupção, anticrime organizado, bem como o respeito à Constituição e às leis será o nosso norte", escreveu o presidente eleito. Em suas redes sociais, Bolsonaro anunciou a fusão das pastas da Justiça e da Segurança Pública.
Sergio Moro ficou cerca de uma hora e meia com o presidente eleito. Ao sair da reunião, acenou para as pessoas que se aglomeravam em frente à casa, mas não deu entrevista.
O juiz lamentou abandonar 22 anos de magistratura. "No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Para ele, na prática o cargo significa "consolidar os avanços contra o crime e a corrupção e afastar riscos de retrocessos por um bem maior".
Segundo Moro, a Operação Lava Jato continuará em Curitiba. "Para evitar controvérsias desnecessárias, devo, desde logo, afastar-me de novas audiências, acrescentou.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou o nome de Moro no ministério. "Sua agenda anticorrupção, anticrime organizado, bem como o respeito à Constituição e às leis será o nosso norte", escreveu o presidente eleito. Em suas redes sociais, Bolsonaro anunciou a fusão das pastas da Justiça e da Segurança Pública.
Sergio Moro ficou cerca de uma hora e meia com o presidente eleito. Ao sair da reunião, acenou para as pessoas que se aglomeravam em frente à casa, mas não deu entrevista.
O juiz lamentou abandonar 22 anos de magistratura. "No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Para ele, na prática o cargo significa "consolidar os avanços contra o crime e a corrupção e afastar riscos de retrocessos por um bem maior".
Segundo Moro, a Operação Lava Jato continuará em Curitiba. "Para evitar controvérsias desnecessárias, devo, desde logo, afastar-me de novas audiências, acrescentou.
Natural de Maringá
(PR), Sergio Fernando Moro, além de magistrado é escritor e professor
universitário. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá, tem
mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. É juiz federal desde
1996, com especialização em crimes financeiros.No julgamento do mensalão, Moro
auxiliou a ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Veja a íntegra da nota divulgada por Sergio Moro:
"Fui convidado pelo Sr. presidente eleito para ser nomeado
ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Apos reunião
pessoal, na qual foram discutidas politicas para a pasta, aceitei o honrado
convite. Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura.
No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e
anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos,
levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços
contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por
um bem maior. A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba, com os valorosos juízes
locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo
afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista
coletiva com maiores detalhes".
Agencia Brasil
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