O presidente do PSL, Gustavo Bebiano, negou hoje (18)
que a campanha do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, tenha
feito uso de caixa 2. Ele se referiu às denúncias veiculadas na imprensa sobre
a existência de um grupo de empresários apoiadores de Bolsonaro que financiaria
o envio em massa de mensagens falsas via WhatsApp.
"Nem o PSL, nem a campanha e muito menos o candidato Jair
Bolsonaro se prestam a esse tipo de papel. Toda e qualquer doação feita até hoje foram
de recursos doados por meio da nossa plataforma, conforme a legislação"
garantiu. "Vamos ver se conseguem provar. Caixa 2 e doações ilegais, isso
está muito longe do PSL", disse.
Pouco antes da entrevista coletiva de Bebiano, Bolsonaro
respondeu de forma indireta às acusações na sua conta do Twitter. “O PT não
está sendo prejudicado por fake news, mas pela
verdade. Roubram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a Justiça,
desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os
brasileiros sentiram tudo isso na pele.”, postou o candidato.
De acordo com Bebiano, foram gastos pela
campanha de Jair Bolsonaro, no primeiro turno pouco, mais de R$ 600 mil. Ele
estima que ao final do segundo turno, terá sido aplicado
aproximadamente o dobro deste valor. "Uma campanha muito modesta, muito
simples", classificou.
Para o presidente do PSL, a denúncia é uma "piada".
Pela manhã, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou que pediria
providências à Polícia Federal e à Justiça Eleitoral para
investigar o caso. "É risível os argumentos do senhor Haddad. É um sinal
claro de desespero porque vai perder as eleições."
O presidente
do PSL afirmou que denunciação caluniosa é crime. Segundo ele, Haddad será
processado e precisará responder pelas suas alegações. Bebiano também rebateu
que a campanha de Bolsonaro tenha feito qualquer tipo de impulsionamento de
mensagens nas redes sociais. "Já tentaram tirar ele do jogo via facada e
não conseguiram."
Agencia Brasil
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