
Em uma transmissão ao vivo pelo Facebook na
noite de hoje (27),
Jair Bolsonaro fez seu último comunicado aos eleitores antes do término da
campanha eleitoral. O candidato do PSL à Presidência da República pediu que
seus eleitores fiscalizem a votação com vistas a "uma apuração
paralela" que será feita por sua campanha. Segundo o candidato, as
eleições não estão ganhas.
“Temos que lutar até o último momento, não vamos dar a
oportunidade para eles", afirmou. “Você vai ter que
voltar às cinco da tarde lá na sessão eleitoral e tirar uma fotografia da
cabeça do boletim de urna. Automaticamente, (a foto) vai para um local
onde nós fazemos a consolidação disso para que nós venhamos a ter certeza
de que nós tivemos uma votação que nos dê esse mandato", explicou. "A
gente não pode, não tem como acreditar em se mudar 20 milhões de votos em dois
dias. Isso é impossível, não tem como”, avaliou o candidato.
Bolsonaro também falou sobre o atentado que
sofreu em Juiz de Fora (MG) e insistiu que seu agressor não agiu sozinho. Ele
foi esfaqueado no abdômen em ato político na cidade mineira no dia 6
de setembro.
“Eu não
acredito num lobo solitário", disse. "Até porque um cara fazer um ato
daquele, o que seria normal? Ser linchado pela multidão", avaliou.
"Agora, as informações que eu tive, o policial que segurou lá o
Adélio levou pancada de várias pessoas que estavam dando proteção ao Adélio,
então foi um negócio planejado, programado”, afirmou Bolsonaro.
A conclusão de um inquérito da Polícia Federal encaminhado para
o Tribunal de Justiça de Juiz de Fora (MG) no mês passado é de que Adélio agiu sozinho do
dia do atentado contra o candidato.
A Justiça Federal assumiu ontem
(26) a condução de mais um inquérito instaurado para
apurar o ataque contra Bolsonaro (PSL).
Agencia Brasil
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