Social Icons

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Marcos Mendes critica modelo das eleições: ‘É Davi contra Golias’


Foto: Romulo Faro/bahia.ba

O geólogo Marcos Mendes foi entrevistado pelo bahia.ba na série de conversas com os candidatos ao governo da Bahia nas eleições deste ano. Em sua terceira candidatura ao Palácio de Ondina pelo PSOL, ele atribui a baixa intenção de voto medida em pesquisas eleitorais à pouca exposição pública das suas idéias e falta de dinheiro. Para o psolista, a baixa viabilidade eleitoral da legenda na Bahia pode ser explicada por um sistema político “extremamente injusto”.
“A gente diz que é sempre o tostão contra o milhão, Davi contra Golias. PT, PSDB e o MDB tiveram quase 10 vezes o que nós tivemos de Fundo Partidário. Eu vou colocar a real para vocês: eu tive R$ 106 mil para a candidatura aqui na Bahia, sendo que 20% ficou para a televisão e 20% para a nossa co-governadora. Eu fiquei com R$ 60 mil para fazer campanha no estado da Bahia todo. É realmente muito difícil fazer campanha assim”, afirma o candidato do PSOL.
Ainda segundo Mendes, mais da metade dos baianos não tem acesso aos debates televisivos, que ele considera um trunfo para ganhar o eleitor. “Você sabia que aquele debate [da Band] não deve ter chegado para uns 70% dos baianos? Você vai para o interior e a Band não funciona. A Band tem uma repetidora, [que passa conteúdo] de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Então, os baianos não assistem debate”.
O psolista também fala de suas propostas e diz que, caso eleito, suas primeiras ações seriam buscar o combate à desigualdade social e ampliar a participação popular no governo, por meio de referendos, plebiscitos e conselhos populares. “Aqui não tem referendo na nossa Constituição estadual. Plebiscito só para constituir ou desconstituir município. Nós temos uma Constituição extremamente ditatorial”, opina.

Bahia.ba

 



Nenhum comentário:

Postar um comentário