Os
cinco candidatos mais bem posicionados na pesquisa não mencionam nas propostas
que registraram no TSE suas políticas para reajuste do salário mínimo, de
acordo com levantamento da Coluna do Estadão. Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes
(PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) ignoram o tema. Fernando
Haddad (PT) reservou apenas um parágrafo na sua proposta. A lei que estabelece
o aumento do mínimo com base na inflação e no crescimento do PIB perde a
validade em 1.º de janeiro. Assim, o próximo presidente poderá escolher se e
como reeditará essa política. Procurado pela Coluna, a campanha de Alckmin diz
que o salário mínimo será prioridade do seu governo, mas não detalhou a
proposta. Ciro também não especificou. Diz que deve anunciar a sua ideia na reta
final da campanha. Haddad registrou no TSE que manterá a atual política para o
mínimo, acrescentando que garantirá aumento real mesmo quando não houver
crescimento do PIB. Só não explica como. A campanha de Bolsonaro não respondeu.
Marina Silva defende o reajuste anual pela inflação e ganho real só quando o
Brasil voltar a ter superávit primário.
Estadão
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