A
presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o tesoureiro do
partido, Emidio de Souza, foram proibidos de entrar, nesta terça-feira, 3, na
sala onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso na sede da
Polícia Federal em Curitiba. O único político autorizado a entrar foi o
candidato a vice e possível sucessor de Lula, Fernando Haddad, constituído como
integrante da defesa do ex-presidente, junto com outros advogados.
Gleisi
e Emidio também foram nomeados para integrar a defesa de Lula, mas na semana
passada a juíza da 12a Vara Criminal de Curitiba, Carolina Lebbos, proibiu a
senadora de atuar como advogada do ex-presidente atendendo pedido do Ministério
Público Federal (MPF). Gleisi reagiu à proibição comparando a decisão da juíza
à ditadura militar.
A
assessoria de imprensa da senadora foi procurada, mas até agora não respondeu
os contatos. Emídio foi subscrito como advogado de defesa por Gleisi e pós isso
também foi barrado. O tesoureiro deve ser reincorporado à equipe de advogados
de Lula por meio do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão. Com Gleisi barrada,
Haddad passou a concentrar todas as informações sobre as posições e orientações
políticas de Lula depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter indeferido
o registro de candidatura do petista.
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