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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

No furdunço das coligações, o PSDB foge do PHS, partido que Neto turbinou - Por Levi Vascocelos


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No discurso público, os aliados de ACM Neto até tentam passar a impressão de que vislumbram um mundo novo, com o tucano Geraldo Alckmin, apoiado pelo pool de partidos do Centrão, alavancando para tornar-se um candidato indiscutivelmente competitivo, o que daria boa repercussão na Bahia. Mas na real, pelo menos por agora, o PSDB, ninho dos tucanos, está muito inquieto.
O partido de Alckmin na Bahia não se ajustou nas coligações da base de Zé Ronaldo (DEM). Está só. Registrou cinco candidatos a deputado federal, entre eles os já deputados João Gualberto e Antonio Imbassahy e nove a estadual. Ficou fora das coligações propostas.
O ponto da discórdia:
Ainda há conversas e a situação tem que ser definida até sexta. O ponto da discórdia é o PHS, que foi turbinado por auxiliares de ACM Neto como Júnior Muniz, com a pretensão de eleger dois federais.
Gualberto, o presidente, diz que o PSDB já saiu só em 2006 e 2010. ‘Estamos conversando, mas se não der, vamos só’. Se diz que o partido faria dois federais (além de Gualberto e Imbassahy, há o estadual Adolfo Viana, herdeiro dos votos de Jutahy, dos três sobraria um).
Mas a situação incomoda. A coligação DEM-PRB-PV tem seis federais tentando a reeleição (José Carlos Aleluia, Paulo Azi, Elmar Nascimento e Arthur Maia do DEM; e Tia Eron e Marcio Marinho do PRB), todos de orelha em pé.

Bahia.ba


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