No
discurso público, os aliados de ACM Neto até tentam passar a impressão de que
vislumbram um mundo novo, com o tucano Geraldo Alckmin, apoiado pelo pool de
partidos do Centrão, alavancando para tornar-se um candidato indiscutivelmente
competitivo, o que daria boa repercussão na Bahia. Mas na real, pelo menos por
agora, o PSDB, ninho dos tucanos, está muito inquieto.
O partido de Alckmin na
Bahia não se ajustou nas coligações da base de Zé Ronaldo (DEM). Está só.
Registrou cinco candidatos a deputado federal, entre eles os já deputados João
Gualberto e Antonio Imbassahy e nove a estadual. Ficou fora das coligações
propostas.
O ponto da
discórdia:
Ainda há conversas e a
situação tem que ser definida até sexta. O ponto da discórdia é o PHS, que foi
turbinado por auxiliares de ACM Neto como Júnior Muniz, com a pretensão de
eleger dois federais.
Gualberto, o presidente, diz
que o PSDB já saiu só em 2006 e 2010. ‘Estamos conversando, mas se não der,
vamos só’. Se diz que o partido faria dois federais (além de Gualberto e
Imbassahy, há o estadual Adolfo Viana, herdeiro dos votos de Jutahy, dos três
sobraria um).
Mas a situação incomoda. A
coligação DEM-PRB-PV tem seis federais tentando a reeleição (José Carlos
Aleluia, Paulo Azi, Elmar Nascimento e Arthur Maia do DEM; e Tia Eron e Marcio
Marinho do PRB), todos de orelha em pé.
Bahia.ba
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