Um balanço aponta que 60,8% das crianças
baianas são acometidas pela pobreza. Em termos numéricos, são mais de 2 milhões
em relação às 3,4 milhões de menores de 0 a 4 anos que vivem no estado.
Conforme o A Tarde, os dados são do estudo Cenário da Infância e Adolescência
no Brasil 2018, divulgado pela Fundação Abrinq. O nível de pobreza é
classificado pela renda per capita [de acordo com a renda dos responsáveis
pelos filhos] em até meio salário mínimo. O levantamento tomou como base a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE em 2015. Naquele
ano, o salário mínimo era de R$ 788, e mais da metade das crianças baianas
também estavam em condição de pobreza. Em relação à extrema pobreza, 515,2 mil
crianças estão nessa condição na Bahia. Para configurar estado de extrema
pobreza a renda per capita vai até um quarto do salário mínimo.
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