Entrevistado
por Val Cabral, nesta quinta-feira (14), na rádio Difusora, o deputado estadual
Ângelo Coronel deixou bem claro que é candidatíssimo ao Senado da República.
O parlamentar, que é presidente da Assembleia Legislativa, com
seu estilo “sem papas na língua”, parece não ter nenhuma dúvida da sua presença
na chapa majoritária governista.
Como são duas vagas para o Senado, e uma já é do petista Jaques
Wagner, o Coronel foi indagado sobre a acirrada concorrência envolvendo o PSB,
PR, PCdoB e o PDT.
O PP fica de fora com a permanência de João Leão como candidato
a vice-governador de Rui Costa (PT), que busca o segundo mandato via instituto
da reeleição.
Coronel, que é do PSD do senador Otto Alencar, respondeu dizendo
que seu partido tem 82 prefeituras e mais de quinhentos vereadores, sem falar
nos deputados estadual e federal.
Ao citar todo esse, digamos arsenal político do PSD, o Coronel
manda um recado com ingredientes de advertência e, até certo ponto, de ameaça
de rompimento caso não seja o escolhido.
É evidente que o PSD é o mais forte nessa reivindicação de
integrar a majoritária. Percentualmente diria que a chance é de 60%, ficando
40% para dividir entre o PDT, PSB, PR e PCdoB.
O PDT quer indicar o deputado federal Félix Júnior, o PR o
também parlamentar Ronaldo Carletto, o PCdoB a deputada Alice Portugal e o PSB
a já senadora Lídice da Mata (reeleição).
O Coronel, caso seja preterido, não terá dificuldades em se
aproximar da oposição, já que o PSD faz parte do Centrão, um grupo de legendas
que apoia o governo Temer.
É bom lembrar que a executiva nacional do PSD, presidida pelo
ministro Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia e Comunicações, ainda vai se
reunir para tratar da posição do partido em cada estado.
Uma
coisa ficou bem clara na entrevista do Coronel: sua disposição de se candidatar
a senador seja pelo governismo ou, quem sabe, na chapa encabeçada por ACM Neto
(DEM).
Fonte:
O Busílis
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