O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal
(STF) o pedido para prender o empresário e dono do grupo J&F, Joesley
Batista, segundo apurou o jornal "O Estado de S. Paulo". O pedido
ainda precisa ser analisado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na
Corte.
Segundo
apurou o jornal, Janot também pediu a prisão do diretor do J&F, Ricardo
Saud, e do ex-procurador Marcello Miller.
Em
conversa entregue pela própria defesa da JBS, Saud e Joesley conversam sobre a
suposta interferência de Miller para ajudar nas tratativas de delação premiada.
O ex-procurador ainda fazia parte do Ministério Público quando começou a
conversar com os executivos, no final de fevereiro. Ele foi exonerado da
instituição apenas em abril.
Na
segunda-feira, Janot abriu um procedimento de revisão do acordo de delação dos
empresários. Ele vai pedir a revogação do benefício de imunidade penal
concedido aos delatores.
A
prisão preventiva já vinha sendo analisada por Janot nos últimos dias. Na
quinta-feira, 7, os executivos prestaram esclarecimentos à PGR, mas não
convenceram. A avaliação na instituição é de que o discurso era somente para
manter a validade do acordo, mas os fatos narrados foram graves.
No
caso de Miller, há auxiliares de Janot que avaliam que ele atuou junto à JBS
com uso de informações privilegiadas que possui por ter integrado à equipe de
Janot e pode ter incorrido no crime de obstrução de justiça e exploração de
prestígio.
Com
informações do Estadão Conteúdo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário