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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Se pagou por obras em Atibaia, terá facilidade em provar, diz Moro sobre Lula



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O juiz federal Sérgio Moro afirmou na decisão que colocou o ex-presidente Lula no banco dos réus da Lava Jato mais uma vez, que se o petista pagou pelas obras do sítio de Atibaia, terá facilidade em comprovar. Lula é réu por corrupção e lavagem de dinheiro, pois seria o beneficiário das reformas de R$ 1,020 milhão na propriedade rural. “Se o ex-presidente da República arcou com as despesas da reforma terá facilidade para produzir a prova documental pertinente durante o curso da ação penal, uma vez que, usualmente, transações da espécie são feitas mediante registros documentais e transferências bancárias”, anotou Moro. O magistrado, no entanto, anotou que ‘não há qualquer registro de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha pago qualquer valor por essas reformas realizadas no Sítio de Atibaia’.
“Os elementos probatórios juntados pelo Ministério Público Federal e também colacionados pela Polícia Federal permitem, em cognição sumária, conclusão de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comportava-se como proprietário do Sítio de Atibaia e que pessoas e empresas envolvidas em acertos de corrupção em contratos da Petrobrás, como José Carlos Cosa Marques Bumlai, o Grupo Odebrecht e o Grupo OAS, custearam reformas na referida propriedade, tendo por propósito beneficiar o ex-presidente”, destacou o magistrado.
O Ministério Público Federal afirma que as empreiteiras Odebrecht e OAS teriam pago vantagem indevida a Lula em reformas no Sítio de Atibaia por ele usado. Os valores seriam parte do acertos de propinas destinadas ao PT em seis contratos – três de cada empresa – com a Petrobrás. A Lava Jato destaca que a propriedade ‘passou a sofrer reformas significativas ainda em 2010, ou seja, durante o mandato presidencial e que prosseguiram até meados de 2014’. Segundo o Ministério Público Federal, nas reformas do sítio foram gastos R$ 150.500,00 por José Carlos Costa Marques Bumlai ‘com o auxílio de Rogério Aurélio Pimentel (segurança de Lula) e de Fernando Bittar (formal proprietário do sítio)’, mais R$ 700 mil pela Odebrecht e R$ 170 mil pela OAS.

Estadão.


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