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terça-feira, 2 de maio de 2017

700 mil comparecem ao 1º de Maio da Força Sindical


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O 1º de Maio da Força Sindical, que neste ano completa sua 20ª edição, reuniu cerca de 700 mil trabalhadores na Praça Campo de Bagatelle, na Zona Norte de São Paulo. Como nos anos anteriores, o Dia Trabalhador da Central, além dos shows grandiosos com artistas consagrados e o sorteio de prêmios, está sendo um dia para a reflexão e em defesa das bandeiras de luta da classe trabalhadora. E não poderia, de forma alguma, ser diferente, principalmente neste ano em que o governo, articulado com parlamentares da base governista e com a desculpa esfarrapada de sanar os cofres públicos e criar empregos, almeja levar adiante suas propostas obscenas de reformas da Previdência e trabalhista, que ceifam direitos históricos dos trabalhadores.
 Neste Dia do Trabalhador da nossa Central, as propostas de reformas do governo foram pautas constantes dos discursos de dirigentes sindicais e autoridades presentes ao evento. E a intensificação da luta com novos “Dias Nacionais de Paralisações, Atos e Greves”, uma realidade cada vez mais próxima. Na próxima 4ª feira, dia 3, segundo o presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo, “haverá uma reunião entre as centrais sindicais para, em conjunto, fecharmos um calendário de mobilizações contra as propostas indecorosas do governo”.
 No Ato Político do 1º de Maio da Força, dirigentes sindicais das mais variadas categorias, e autoridades deram seus recados a trabalhadores, governo e parlamentares de que não aceitaremos, em hipótese alguma, a retirada de direitos duramente conquistados ao longo dos anos. João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, leu um documento assinado pelos presidentes de todas as centrais garantindo que o Dia 28 de Abril, de Paralisações, Atos e Greves deverão repetir-se, brevemente, em nova(s) data(s).
O presidente da força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, destacou a importância de nos mantermos unidos e mobilizados em defesa dos direitos dos trabalhadores e contra as propostas das reformas previdenciária e trabalhista apresentadas pelo governo. “As propostas, se aprovadas como estão, trarão prejuízos incalculáveis aos trabalhadores de hoje e do amanhã. E não podemos permitir que isto aconteça. Por isto nossa luta tem de ser intensificada, e cada dia com mais gente pressionando e cobrando atitudes do governo e dos parlamentares que compactuaram com as pretensões desse governo. Na próxima 4ª feira as centrais devem estar reunidas para decidir uma agenda de lutas e paralisações em nível nacional. Em seguida, os três deputados presentes ao 1ª de Maio da Força Sindical deram seus depoimentos: Orlando Silva (PCdoB): “Conclamo a população a jogar um retumbante NÃO, como foi no dia 28, nos ouvidos daqueles que querem suprimir direitos dos trabalhadores”;  Roberto Lucena (PV): “O Brasil está vivendo uma encruzilhada. Cabe a nós colocá-lo no rumo certo”; Major Olímpio (Solidariedade): “Esta luta não é dó dos sindicatos, do Paulinho e de uns outros poucos. A luta é de todo o povo brasileiro”.
Durante o ato, o público que passou pelo evento pode tirar dúvidas sobre a reforma da Previdência que o governo pretende fazer em uma tenda montada ao lado do palco.


Ascom Força Sindical

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