No Rio Grande do Norte,
nesta terça-feira (17), o clima é de tensão na unidade prisional de Alcaçuz. Há
barricadas, montadas pelas facções Sindicato do Crime e Primeiro Comando da Capital
(PCC). A nova confusão começou por volta das 11h55, quando tiros foram
disparados.
Cerca de uma hora depois,
cinco detentos feridos foram levados para a área administrativa do presídio.
Desde o último fim de semana, os presos já ocuparam os telhados da unidade pelo
menos três vezes. No fim de semana, 26 detentos foram mortos. A Secretaria de
Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) acredita que há mais mortos
escondidos em fossas.
Na Grande Belo Horizonte, em
Minas Gerais, detentos do Presídio Antônio Dutra Ladeira queimaram colchões em
protesto contra o diretor Rodrigo Machado e contra a forma com que familiares e
parentes são tratados durante visitas. Em vídeo, os presos ameaçam matar
companheiros se tivessem as solicitações ignoradas.
No Pará, dois presídios
registraram fugas nesta segunda-feira. Uma delas foi no Presídio Estadual
Metropolitano I (PEMI), de onde escaparam dois detentos, segundo a
Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe). Outros 10 presos
fugiram do Centro de Triagem Metropolitana (CTM 4). As duas unidades prisionais
ficam na Região Metropolitana de Belém.
No Rio de Janeiro, segundo o
jornal O Globo, 500 agentes penitenciários estão em greve desde à 0h desta
terça-feira. O motivo seria o atraso nos pagamentos dos salários de dezembro e
décimo terceiro. Devido à paralisação, as visitas aos presos foram suspensas.
Apenas os serviços essenciais serão mantidos.
Estado com maior taxa de
ocupação prisional (265%), Pernambuco suspendeu as férias de agentes
penitenciários e demais servidores da área de gestão das unidades prisionais. A
decisão foi assinada pelo secretário de Justiça e Direitos Humanos do estado,
Pedro Eurico, na sexta-feira.
No Paraná, 28 detentos
escaparam da Penitenciária Estadual de Piraquara I (PEP I), na Grande Curitiba,
no fim de semana. Com explosivos, eles abriram um buraco em um dos muros da PEP
I. As visitas foram suspensas em todas as 33 penitenciárias do Paraná.
Diário de Natal
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