O Copom (Comitê de Política
Econômica), ligado ao Banco Central, divulgou hoje a nova taxa básica de juros.
O governo, mais uma vez, perdeu uma ótima oportunidade de sinalizar para o
setor produtivo, que gera emprego e renda, que o País não bajula mais os especuladores
e o rentismo. A queda é muito tímida.
O novo governo precisa
entender que a taxa de juros em patamares estratosféricos tem sido uma
ferramenta pouco eficaz no combate à inflação, pois, além de encarecer o
crédito para o consumo e para investimentos, causa mais desemprego, queda de
renda e piora o cenário de recessão da economia. E o mercado de trabalho tem,
em vez de abrir postos de trabalho, demitido vorazmente. E, ao mesmo tempo, a
indústria só tem piorado seu desempenho. É importante destacar que esta
política de juros estratosféricos derruba a atividade econômica e diminui a
capacidade de consumo das famílias. E, ainda, reduz a confiança e os
investimentos, o que compromete ainda mais a capacidade de crescimento
econômico futuro.
A especulação financeira
desenfreada tem drenado imensas quantidades de recursos vitais ao pleno
desenvolvimento nacional, recursos estes que poderiam ser direcionados para a
Saúde, a Educação, para moradias, mas que vão parar nos bolsos dos banqueiros.
Defendemos a imediata
redução da taxa de juros e a implementação de políticas que priorizem a
retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, a
redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.
Paulo Pereira da Silva,
Paulinho
Presidente
da Força Sindical
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