A direção executiva da Força
Sindical se reúne hoje, dia 8, em Brasília, para preparar o Dia Nacional de
Luta pelos Direitos, que será realizado
no próximo dia 25. Nessa data serão realizadas manifestações pela manutenção
dos direitos dos trabalhadores nas capitais dos Estados e em várias outras
cidades do País. Também estará na pauta, hoje, o Congresso Nacional da Central,
que acontecerá em junho do próximo ano.
“As manifestações são
importantes para intensificar as mobilizações contra a retirada de direitos dos
trabalhadores”, declara Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força
Sindical. Já o secretário-geral da Central, João Carlos Gonçalves, Juruna,
ressalta que a Força é a favor das mudanças na Previdência Social, desde que
não retire direitos dos trabalhadores. “Não vamos medir esforços para estas
mobilizações”, diz Juruna. Segundo ele, a intenção é explicar, com muita
clareza, para a classe trabalhadora, a mudança que o governo pretende fazer:
“Afinal, as mudanças vão mexer com cada um dos brasileiros”.
A Força Sindical considera vital deixar muito
claro para a sociedade que não medirá esforços para impedir a retirada de
direitos. É bom lembrar que a classe trabalhadora está carregando um fardo
muito pesado nesta crise, com doze milhões de desempregados. Está pagando,
enfim, por uma conta que não fez. Os
reflexos da crise são cruéis: redução do consumo, da produção e dos empregos. Além
de mobilizar os trabalhadores estamos atuando em frentes. Ao lado das outras
centrais, já enviamos ao governo um documento com várias propostas, que, se
colocadas em prática, vão equilibrar as contas públicas, gerando, ainda,
emprego e renda.
Entre as propostas para a
Previdência estão a criação do novo Refis para a cobrança de R$ 236 bilhões de
dívidas ativas; a venda de imóveis inativos do INSS; a revisão das isenções
para atividades filantrópicas; a tributação do agronegócio; e a destinação à
Seguridade/Previdência das receitas oriundas da regulamentação dos bingos e
jogos de azar.
Ascom Força Sindical
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