Um grupo formado por cerca
de 150 pessoas, entre representantes dos Núcleos Regionais de Educação e
formadores do Programa de Gestão de Aprendizagem Escolar (Gestar), estão
reunidos no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador, para conhecer e contribuir
com a construção da nova Política Estadual de Formação e Desenvolvimento dos
Profissionais da Educação Básica. A intenção é garantir avanços na qualidade do
ensino fundamental, por meio do cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação e do Decreto 8.752.
Promovido pelo Instituto
Anísio Teixeira (IAT), em articulação com a Superintendência de Políticas para
a Educação Básica (Suped), ambos vinculados à Secretaria da Educação do Estado,
o evento segue até esta terça-feira (29). Os itens da nova política devem ser
definidos até o fim do ano, para que as ações previstas sejam implantadas já a
partir de 2017.
A valorização e o
reconhecimento do educador, por meio de estímulos à formação, bem como a
melhoria salarial, estão entre as prioridades da política. O diretor-geral do
IAT, Severiano Alves, destaca que é impossível melhorar os índices educacionais
sem estimular e preparar os professores. “Isso é constitucional”.
Severiano explica ainda que
em razão de o governador Rui Costa ter a educação como “bandeira número 1 de
toda a administração” e o IAT ser responsável por “requalificar professores
para a educação básica”, o Governo do Estado também deve auxiliar as
prefeituras a qualificar professores para a educação infantil.
“O MEC [Ministério da
Educação] recebeu a proposta para ajudar na parte financeira da formação e está
representado aqui hoje para declarar que este é um projeto viável, avançado.
Para nós, é um orgulho este projeto ser modelo nacional. Vamos requalificar
professores da rede pública estadual e das redes municipais para atuarem na
educação infantil, [ensino] fundamental e [ensino] médio”, afirma o
diretor-geral do IAT.
A diretora de formação de
professores do IAT, Luciana Bloisi, é uma das colaboradores da política. Na
opinião dela é primordial que educadores de todas as partes do estado
contribuam com sugestões, pois cada região tem suas peculiaridades. Ela
acredita que desta forma o saber se torna mais atrativo, evitando, por exemplo,
a evasão escolar. “Um dos princípios adotados por nós, na estruturação deste
projeto para 2017, é a questão da interculturalidade, levando em consideração o
que é importante na cultura e no cotidiano escolar”.
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