No último sábado 15 de
Outubro, Dr. Marcos de Araújo Filho, médico há 46 anos no município, com
dedicação exclusiva no Hospital Municipal, ex vereador, ex vice Prefeito por
dois mandatos, foi comunicado por telefone, pelo Dr. Luís Argolo, diretor do
Hospital João Batista Assis, que estaria demitido por ordem do Prefeito Sr.
Djalma Galvão, do seu trabalho no Hospital. Como existe um contrato em vigor,
de nº 176/16, para atendimento no PSF do Bairro Teotônio Calheira, também já
demitido, e no Hospital Municipal, com duração de 5 meses , entre 1º de agosto
e 31 de dezembro do ano corrente, no valor de R$ 157.500,00 (cento e cinquenta
e sete mil e quinhentos reais) e já com inadimplência de 2 meses e meio e, constando
no seu artigo VII que os recursos para estes pagamentos são oriundos do Fundo
Municipal de Saúde, é necessário esclarecer que já foram enviadas as notas
fiscais referentes aos meses em aberto e os valores não foram cobertos, o que
caracteriza desvio de recursos de suas verdadeiras finalidades. Este contrato
vigente veio substituir o anterior, de nº 013/16, celebrado em 4 de janeiro do
ano corrente, no governo do Sr. Ivo Peixoto, que prevaleceria até 31 de
dezembro deste ano, e que, no mês de junho, já no governo atual, só foi honrado
o valor referente ao atendimento do PSF, ficando o valor do atendimento
hospitalar descoberto, e o mês seguinte , julho, totalmente descoberto. Por
esta razão, propuseram ao Sr. Dr. Marcos o novo contrato, 176/16, acima
referido, diluindo nele o que deixou de ser pago do contrato inicial, mas
também não honrado.
Sendo assim, depois de
diversas tentativas amigáveis de recebimento, sem sucesso, a cobrança estará
sendo ajuizada ainda nesta semana e o Sr. Prefeito terá que prestar contas
destes recursos desviados para outras finalidades, infringindo a lei de
responsabilidade fiscal.
Fonte: Dr. Marcos Neto, via Blog do Zebrão
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