A presidente afastada, Dilma
Rousseff, contará com uma equipe especial no Senado na segunda-feira (29),
quando irá depor no julgamento final do processo de impeachment. Além de parte
do gabinete do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a tribuna de
honra do plenário foi colocada à disposição da petista, onde poderão ser
acomodados ex-ministros e auxiliares. Dilma deverá comparecer ao Senado pela
manhã, em sessão reservada para sua participação final no processo.
Inicialmente, terá 30 minutos seguidos – prorrogáveis por quanto tempo for
necessário – para se defender, segundo informações do G1.
No plenário, Dilma ficará na
Mesa Diretora, ao lado de Lewandowski. Lá estarão também Renan Calheiros e seus
respectivos assessores. Após sua fala, poderão questioná-la, o presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, senadores, autores da
denúncia (a advogada Janaina Paschoal e o ex-ministro Miguel Reale Jr.) e seu
advogado, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, nesta ordem. A presidente dispôe
do tempo que julgar necessário para responder as questões.
A tribuna de honra foi
reservada para Dilma, composta por duas fileiras de cadeiras, destinadas,
geralmente, a visitantes e assessores parlamentares. Dilma poderá levar
ex-ministros e auxiliares. Dentre as presenças esperadas, a do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, chamado por senadores do PT para dar apoio à
sucessora. Fora do plenário, Dilma também contará com uma estrutura voltada
para ela. À sua disposição, ela uma sala privativa e outra sala de audiências
que compõem o gabinete de Calheiros.
A segurança também é uma
preocupação. A polícia legislativa do Senado colocou em esquema de revezamento
cerca de 120 homens, nas áreas internas e externas da Casa.
A expectativa é que a
participação de Dilma dure todo o dia.
Giro Pelo País
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