
Após se negarem a comparecer
em audiência e protocolarem explicações por escrito no MP-SP, Lula e sua
mulher, Marisa Letícia, não serão intimados novamente a depor acerca da
investigação sobre a suposta ocultação de patrimônio no caso do tríplex do
Guarujá. Em nota o promotor do caso afirmou: “O Promotor de Justiça Cássio
Conserino informou que o ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva e a
ex-Primeira-Dama Marisa Letícia Lula da Silva, assim como qualquer investigado,
não serão conduzidos coercitivamente, uma vez que eles podem não querer exercer
a autodefesa. Informou também que não haverá novas intimações dessas pessoas.”,
diz a íntegra do MP.
Na condição de investigados,
Lula e sua mulher poderiam optar por apresentar explicações por escrito ou não
se manifestar. Por lei, não podem ser levados coercitivamente a depor, situação
que só cabe quando o indivíduo é testemunha. Segundo informações do Jornal O
Globo, Lula afirma que só soube da compra do sítio em 13 de janeiro de 2011,
dois dias antes de visitar o local pela primeira vez. O imóvel do sítio,
segundo os advogados, tinha apenas dois quartos e as condições eram precárias.
Desta forma, o pecuarista José Carlos Bumlai , amigo da família e preso na Operação
Lava-Jato, ofereceu a reforma. "Depois diante de algumas dificuldades
técnicas, a obra foi concluída por uma empresa situada a cerca de 50 km do
sítio Santa Bárbara", diz o documento, que não cita o nome da empresa.
O Globo apurou ainda que os
advogados argumentaram receio em relação a segurança pessoal do casal e também
a enfrentamentos de grupo pró e contra Lula como ocorreu na data marcada para o
primeiro depoimento do ex-presidente que não ocorreu por decisão liminar do
Conselho Nacional do Ministério Público.
Poder & Política
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