Dados divulgados na última
4ª feira em pesquisa sobre o desemprego no Brasil, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), nos dão conta do quão alarmante está a atual
situação do País. Segundo o Instituto, a taxa de desemprego cresceu de 7,6% em
janeiro para 8,2% em fevereiro, o que representa um total de mais de dois
milhões de pessoas em busca de trabalho. Um quadro realmente assustador, que
afeta a todos, demitidos, jovens em busca do primeiro emprego e até mesmo
aqueles que, empregados, convivem diariamente com a insegurança e o medo de
fazer parte desta triste estatística!
Vejamos a situação dos
jovens, que querem trabalhar e se depararam com um mercado de trabalho fechado,
que, em vez de admitir, está mandando gente embora. Desses jovens, muitos não
estudam porque não têm dinheiro, e não têm trabalho porque não têm estudo. Uma
bola de neve que afeta até quem já se formou e têm um bom currículo, pois as
empresas, sob o peso da crise, relutam em empregar e arcar com mais custos.
Já aqueles que perderam seus
empregos, ao confrontar-se com um mercado desanimador, partem para a
informalidade, conformando-se em ganhar menos e não ter acesso aos benefícios
que a lei faculta a quem tem carteira assinada.
Aonde vamos parar não
sabemos, mas temos de continuar lutando pelo fim da crise econômica e contra o
imobilismo de um governo que tem se mostrado incapaz de reverter este quadro
caótico.
O desemprego crescente é uma
das principais travas à retomada do crescimento econômico, ao lado dos juros
altos, da inflação, do crédito caro, da falta dos investimentos que o nosso
País tanto necessita e da sonolência do governo ante as prioridades da classe
trabalhadora e de todo o povo brasileiro.
Manter os empregos
existentes e criar novos postos de trabalho deveriam ser prioridades absolutas
do atual governo. Discurso é uma coisa, a prática é outra, totalmente
diferente. Primeiro respeitar o Brasil e os brasileiros, oferecer-lhes
dignidade e respeito. A verdade é que ninguém aguenta mais esta política
econômica de um governo desnorteado.
Por isto queremos mudanças
já!
Paulo Pereira da Silva –
Paulinho
Presidente da Força Sindical
e deputado federal
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