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terça-feira, 29 de março de 2016

Governo fomenta desemprego- Por Paulo Pereira da Silva




Dados divulgados na última 4ª feira em pesquisa sobre o desemprego no Brasil, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos dão conta do quão alarmante está a atual situação do País. Segundo o Instituto, a taxa de desemprego cresceu de 7,6% em janeiro para 8,2% em fevereiro, o que representa um total de mais de dois milhões de pessoas em busca de trabalho. Um quadro realmente assustador, que afeta a todos, demitidos, jovens em busca do primeiro emprego e até mesmo aqueles que, empregados, convivem diariamente com a insegurança e o medo de fazer parte desta triste estatística!
Vejamos a situação dos jovens, que querem trabalhar e se depararam com um mercado de trabalho fechado, que, em vez de admitir, está mandando gente embora. Desses jovens, muitos não estudam porque não têm dinheiro, e não têm trabalho porque não têm estudo. Uma bola de neve que afeta até quem já se formou e têm um bom currículo, pois as empresas, sob o peso da crise, relutam em empregar e arcar com mais custos.
Já aqueles que perderam seus empregos, ao confrontar-se com um mercado desanimador, partem para a informalidade, conformando-se em ganhar menos e não ter acesso aos benefícios que a lei faculta a quem tem carteira assinada.
Aonde vamos parar não sabemos, mas temos de continuar lutando pelo fim da crise econômica e contra o imobilismo de um governo que tem se mostrado incapaz de reverter este quadro caótico.
O desemprego crescente é uma das principais travas à retomada do crescimento econômico, ao lado dos juros altos, da inflação, do crédito caro, da falta dos investimentos que o nosso País tanto necessita e da sonolência do governo ante as prioridades da classe trabalhadora e de todo o povo brasileiro.
Manter os empregos existentes e criar novos postos de trabalho deveriam ser prioridades absolutas do atual governo. Discurso é uma coisa, a prática é outra, totalmente diferente. Primeiro respeitar o Brasil e os brasileiros, oferecer-lhes dignidade e respeito. A verdade é que ninguém aguenta mais esta política econômica de um governo desnorteado.
Por isto queremos mudanças já!

Paulo Pereira da Silva – Paulinho

Presidente da Força Sindical e deputado federal

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