O esquema: Segundo Conceição
Andrade, ex-funcionária da empresa e que trabalhou no departamento responsável
pelos pagamentos , o esquema sempre existiu.
"O esquema naquela
época era mais ou menos como esse divulgado essa semana, só não tão organizado
assim. Esse esquema de propina, de fraudar licitações, sempre existiu na
empresa. Aliás em todas as grandes, o esquema sempre foi esse", contou a
ex-funcionária.
Conceição também contou que
quando foi demitida os documentos vieram nas caixas que ela pegou do
escritório. "Quando fui demitida e peguei os pertences pessoais, esses
documentos estavam no meio da caixa, acabaram vindo junto. As pessoas
recomendaram que me desfizesse, mas achei bom guardar. É preciso traçar um
paralelo, mostrar que isso é antigo. Alguns desses crimes podem até estar
prescritos, mas isso tudo mostra que o esquema vem de bem antes. A saída é
reforma, não é demonizar o PT", explica.
Investigação: A reportagem
refere que em 2015, Conceição entregou a documentação ao deputado federal Jorge
Solla (PT-BA). Solla apresentou tudo em dois âmbitos: na Polícia Federal e na
CPI da Petrobras.
Os documentos foram
entregues ao delegado Bráulio Galloni, que, por sua vez, remeteu tudo para
Curitiba, sede da força-tarefa da Lava Jato. Atualmente, estão na Delegacia de
Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal.
Poder & Política
Nenhum comentário:
Postar um comentário