Sindicalistas e entidades
empresariais do setor produtivo, que compõem o movimento "Compromisso pelo
Desenvolvimento”, se reuniram nesta quinta-feira (4) no Dieese, em São Paulo, a
fim de debater as próximas ações.
Foi consenso entre os
participantes a necessidade de cobrar do governo medidas que visem
investimentos de curto e longo prazo, para dar condições à retomada do
crescimento e enfrentamento da crise. A
Agência Sindical cobriu a reunião.
Governo - Dia 17, os
signatários do manifesto – entregue ao governo em dezembro – vão se reunir com
ministros, em Brasília, para ouvir a contraproposta do governo aos sete pontos
do documento. O ministro Nelson Barbosa (Fazenda) deve participar do encontro.
"A reunião será
fundamental pra saber se o governo está ou não disposto a discutir seriamente a
agenda pelo desenvolvimento", afirma Canindé Pegado, secretário-geral da
UGT. "Estamos nos desindustrializando de maneira muito violenta e a indústria
é o passaporte pra melhorar o padrão de vida em qualquer lugar do mundo.
Precisamos gerar empregos. Não podemos perder a indústria", avalia Sérgio
Nobre, secretário-geral da CUT.
O diretor-técnico do Dieese,
Clemente Ganz Lúcio, aponta que o caminho passa por financiamentos: a longo
prazo na indústria de base e a curto prazo nos setores que causam impacto
direto na economia.“É preciso construir portos, aeroportos, estradas, produzir
aço e capitalizar a Petrobras, além de incentivar a renovação da frota veicular
e os setores que movimentam a economia com maior rapidez", diz.
Para o dirigente químico
Sérgio Luiz Leite, 1º Secretário da Força Sindical, os investimentos devem
estar no centro do debate, para garantir manutenção e geração de empregos. Ele
afirma: "É urgente mexer na política econômica e criar mecanismos pra
oferta de créditos".
Murilo Celso Pinheiro,
presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, avalia que a unidade entre
trabalhadores e setor produtivo é salutar. Ele argumenta: "Acho de extrema
importância que tenhamos essa união, para apresentar propostas factíveis ao
governo".
Ascom Força Sindical
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