O governador Rui Costa (PT)
admitiu, nesta terça-feira (5), durante cerimônia de recondução do conselheiro
Inaldo da Paixão à presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que houve
“falhas” na gestão patrimonial, contábil, orçamentária e financeira do seu
antecessor, o ex-governador e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT),
e que ele está empenhado em evitar que estes “erros” se repitam na sua
administração.
Rui revelou que, em 2015,
uma das suas atribuições como governador foi levantar todas as notificações, dos últimos cinco
anos, que o Tribunal de Contas tinha em relação ao Executivo.
“Esse foi um guia. Eu me
pautei por estas notificações para corrigir erros, distorções, ilegalidades,
desvios que havia em todos os órgãos do Estado”, informou Rui Costa, que foi
secretário de Relações Institucionais e da Casa Civil nos dois governos de
Jaques Wagner.
Em recente entrevista ao A
Tarde, o governador anunciou a adoção de uma série de medidas para tornar os
serviços na saúde mais eficiente. Conseguiu reduzir em R$ 300 milhões por ano
os custos da pasta, ao evitar desperdícios que herdou da gestão passada, a
exemplo de cerca de mil jogos de cama (lençóis e fronhas) que se perdiam, por mês, entre a lavanderia
do Hospital Roberto Santos (HRS) e os quartos e enfermarias. Durante sua
gestão, Wagner também cometeu “pedaladas fiscais”, ao reter recursos do extinto
Ipraj.
Toda Bahia
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