O presidente nacional do PT,
Rui Falcão, publicou nesta segunda-feira, 28, um texto intitulado “Uma Nova e
Ousada Política Econômica para 2016” no qual diz que “chega de altas de juros e
cortes de investimentos” e cobra a adoção de medidas para a retomada do
crescimento no ano que vem. Com o texto, Falcão se junta ao ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e movimentos sociais e sindicais como a Central Única dos
Trabalhadores (CUT), Movimento dos Sem Terra (MST), Central de Movimentos
Populares (CMP) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que cobram a
adoção de medidas concretas para acompanhar a entrada de Nelson Barbosa no
Ministério da Fazenda.
No texto divulgado nesta
tarde, Falcão fala em retomada da “confiança” diante da “frustração” causada
pelo início do segundo governo Dilma.
Leia a íntegra do texto:
Entre o final e de 2015 e o
início de 2016, o governo da presidenta Dilma Rousseff precisa se concentrar na
construção de uma pauta econômica que devolva à população a confiança perdida
após a frustração dos primeiros atos de governo.
Claro que a oposição
partidária do quanto pior melhor também contribuiu para agravar os problemas
(muitos deles decorrentes da crise global do capitalismo), insistindo o ano
todo com suas tentativas golpistas que desembocaram numa crise política.
Agora que o risco do
impeachment arrefeceu, mas sem que as ameaças de direita tenham cessado, é hora
de apresentar propostas capazes de retomar o crescimento econômico, de garantir
o emprego, preservar a renda e os salários, controlar a inflação, investir,
assegurar os direitos duramente conquistados pelo povo.
Chega de altas de juros e de
cortes em investimentos. Nas propostas da Fundação Perseu Abramo e entidades
parceiras, nos projetos da nossa Bancada, da Frente Brasil Popular, da CUT, do
MST, entre outras, há subsídios à vontade para serem analisados e adotados.
Sabemos da competência,
habilidade e capacidade de diálogo dos novos ministros Nelson Barbosa e Valdir
Simão. Confiamos em que eles deem
conta da tarefa, mudando com
responsabilidade e ousadia a política econômica.
Poder & Política
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