O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) aprovou na noite de terça-feira (29) o registro do Partido da
Mulher Brasileira (PMB). A sigla é a 35ª registrada no País. Desde 2009 o grupo
tenta a formalização como legenda junto à Justiça Eleitoral. A partir de agora,
a sigla pode lançar candidatos às eleições de 2016. Parecer da
Procuradoria-Geral Eleitoral de agosto aponta que o partido cumpriu os
requisitos necessários para sua criação, entre eles a obtenção de 501 mil
assinaturas de apoio, número superior ao exigido. "Após exame da
documentação apresentada, a Secretaria Judiciária do Tribunal Superior
Eleitoral informou que o quantitativo de apoio comprovado (....) excede o total
exigido pela norma (486.679, correspondente a 05% dos votos válidos nas
eleições de 2014) em 14.761 apoios", escreveu o vice-procurador-geral
eleitoral, Eugênio Aragão, no parecer favorável ao registro do partido. O
partido se define como grupo que nasceu da vontade de mulheres ativistas de
movimentos sociais e populares que participam da vida política,
"progressistas", e de mulheres e homens que "manifestaram sempre
sua solidariedade com as mulheres privadas de liberdades políticas, vítimas de
opressão, exclusão e terríveis condições de vida". "Todos os partidos
políticos têm mulheres, contudo a vida cotidiana de mulheres continua na mesma,
dia após dia, ano após ano. Apesar do trabalho partidário perseverante de
muitas mulheres, os interesses de mulheres nunca foram prioritários. Os
progressos para garantir uma maior presença feminina nos lugares de decisão têm
sido demasiado lentos. Se acreditarmos nos valores democráticos, não podemos
excluir metade da população das estruturas do poder".
informa o partido, em sua
página na internet.
Poder & Politica
Nenhum comentário:
Postar um comentário