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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dinheiro de propina para Petrobras foi alvo de assalto na rua



Em outubro de 2011, João Bernardi Filho, que trabalhava para a Saipem, fornecedora de equipamentos de petróleo, saiu de uma agência do Citibank, localizada no centro do Rio, com uma valise contendo R$ 100 mil. Do banco é possível ver a sede da Petrobras e, de acordo com o Ministério Público Federal, esse dinheiro era propina que seria entregue para o então diretor de Serviços, Renato Duque.
Duque receberia o pagamento por favorecer a Saipem em uma licitação da Petrobras para a instalação de um gasoduto submarino. Por isso, o destino de Bernardi era justamente a Petrobras. No entanto, ele foi parados por um jovem de 27 anos com uma pistola na mão. Fernando Lourenço Lopes pegou a mala e saiu correndo.
O policial Marcelo Soriano revelou em depoimento que viu Lopes correndo com a arma e saiu em seu encalço. Outro policial se juntou a perseguição e o jovem foi atingido por um tiro na perna. Nesse momento, parto do dinheiro (R$ 47 mil) caiu no chão e o resto foi levado por outra pessoa.
Na época, Bernardi disse que o dinheiro era pagamento de empréstimo. Sua defesa nega que o dinheiro fosse propina. Porém, registros da portaria da Petrobras mostram que, no dia seguinte ao assalto, Bernardi e Duque se encontraram.

As informações são da Folha de S. Paulo.


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