Um dia após as manifestações
que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente nacional
do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse, em entrevista ao Broadcast, serviço
de notícias em tempo real da Agência Estado, que “não dormiria tranquilo se
fosse governo” diante dos protestos. “Se passaram nove meses desde a eleição da
presidente e as ruas do Brasil foram ocupadas. Não se pode fazer uma
contabilidade, foi maior ou menor (do que passeatas anteriores), elas foram
muito representativas ainda mais por causa da sua capilaridade e pela
amplitude”, disse Aécio, que pela primeira vez participou do protesto, o
terceiro este ano.
Para o tucano, o PSDB não
será o protagonista do desfecho da crise, mas atuará para garantir que
instituições como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) funcionem com “isenção” e livre de “constrangimentos”. Ele
destacou que a decisão tem de ser tomada com base na legislação e não em
“acordos políticos”. “De todas aquelas possibilidades que admitimos, até a
própria permanência da presidente, se ela readquirir as condições, que ela não
demonstra ter, de governabilidade, todas elas estão limitadas ao texto
constitucional. Não há possibilidade de nenhum desfecho que não sejam com
respeito à Constituição”, afirmou.
Politica Livre
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