Por duas vezes quase conseguiu no início. Primeiro aos cinco
minutos, em uma atrapalhada atrasada de bola de Wallace para César, que
assustou o goleiro e resultou no chutão. A segunda com 15 minutos, quando
Rogerinho avançou pela esquerda e cruzou para a área. Wallace afastou para
escanteio. O primeiro grande lance de perigo do jogo veio com o Flamengo, pela
ponta. Com 24 minutos, Jorge achou Everton pela esquerda. O camisa 22 cruzou
par a grande área, onde Guerrero dominou a bola e bateu de esquerda, rente à
trave direta de Julio Cesar. A bola bateu na parte externa da rede e fez muito
rubro-negro comemorar na Arena Pernambuco. Se agredir tanto, o técnico
Cristóvão Borges foi obrigado a mudar o time quando Jonas caiu de mau jeito no
gramado e lesionou o cotovelo esquerdo. Marcelo Cirino entrou em seu lugar e
foi para a ponta direita. Emerson acabou na ponta esquerda e Everton foi mais
recuado, com Guerrero isolado na frente. O Náutico entendeu e deu ainda mais
bola ao Flamengo. Esperava um erro para tentar o contra-ataque.
Com 39 minutos, o Flamengo teve seu momento de maior
agressividade na partida. Everton recebeu bola na direita e cruzou para a área.
A zaga rebateu e Sheik pegou de primeira para boa defesa de Julio Cesar, que
deu rebote. Guerrero pegou a bola na entrada da área e rolou para Sheik, que
chutou cruzado, mas Flávio travou de carrinho a finalização e mandou para
escanteio. E com a vantagem para o Náutico, o primeiro tempo chegou ao fim. Na
segunda etapa, o Flamengo voltou com a mesma formação, mas disposto a agredir o
Náutico desde o início. Bola rondado a área e não no meio de campo. A pressão
não tardou a aparecer. O Timbu sentiu que estava acuado. Com cinco minutos, o
time carioca conseguiu o desafogo. Sheik recebeu bola na entrada da área e
rolou para Everton, na ponta esquerda. O camisa 22 rolou para trás e Jorge, na
entrada da pequena área, bateu bonito. 1 a 0. O jogo, então, ficou mais
animado. O Náutico se viu obrigado a desmontar o ferrolho do meio de campo. Com
15 minutos, o time da casa quase empatou em chute de Rogerinho, colocado, na
entrada da área. Mas César fez boa defesa e espalmou. O Flamengo tentava evitar
os contra-ataques. Com seis amarelados na equipe Cristóvão Borges sacou Cáceres
para a entrada de Márcio Araújo. Mas o Náutico melhorara com a entrada de
Bergson. Aos 22 minutos, ele lançou Douglas na grande área. Com Wallace
pressionando, o atacante bateu para fora. A partir daí, o time da casa perdeu
duas chances em sequência. A primeira com Bergson, que dominou na entrada da
área e foi abafado por César. Na cobrança de escanteio, a bola sobrou dentro da
área para Douglas. Sem marcação, o atacante bateu por cima do gol de César. A
pressão era grande. O Náutico parecia perto do gol. Parecia.
Aos 31 minutos, Marcelo Cirino desembestou pelo lado direito,
passou por Fillipe Soutto e cruzou na medida para Guerrero. Dentro da área, o
peruano bateu de primeira, no fundo da rede. 2 a 0. A partir daí, a vantagem
era muito grade. Devido aos dois gols rubro-negros fora de casa, o Náutico
precisaria de três gols em pouco mais de 15 minutos. Com mais um gol do
peruano, o Flamengo avançou na Copa do Brasil.
Msn Esportes
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