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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Guerrero faz mais um, Fla despacha o Náutico e vai às oitavas



Por duas vezes quase conseguiu no início. Primeiro aos cinco minutos, em uma atrapalhada atrasada de bola de Wallace para César, que assustou o goleiro e resultou no chutão. A segunda com 15 minutos, quando Rogerinho avançou pela esquerda e cruzou para a área. Wallace afastou para escanteio. O primeiro grande lance de perigo do jogo veio com o Flamengo, pela ponta. Com 24 minutos, Jorge achou Everton pela esquerda. O camisa 22 cruzou par a grande área, onde Guerrero dominou a bola e bateu de esquerda, rente à trave direta de Julio Cesar. A bola bateu na parte externa da rede e fez muito rubro-negro comemorar na Arena Pernambuco. Se agredir tanto, o técnico Cristóvão Borges foi obrigado a mudar o time quando Jonas caiu de mau jeito no gramado e lesionou o cotovelo esquerdo. Marcelo Cirino entrou em seu lugar e foi para a ponta direita. Emerson acabou na ponta esquerda e Everton foi mais recuado, com Guerrero isolado na frente. O Náutico entendeu e deu ainda mais bola ao Flamengo. Esperava um erro para tentar o contra-ataque.
Com 39 minutos, o Flamengo teve seu momento de maior agressividade na partida. Everton recebeu bola na direita e cruzou para a área. A zaga rebateu e Sheik pegou de primeira para boa defesa de Julio Cesar, que deu rebote. Guerrero pegou a bola na entrada da área e rolou para Sheik, que chutou cruzado, mas Flávio travou de carrinho a finalização e mandou para escanteio. E com a vantagem para o Náutico, o primeiro tempo chegou ao fim. Na segunda etapa, o Flamengo voltou com a mesma formação, mas disposto a agredir o Náutico desde o início. Bola rondado a área e não no meio de campo. A pressão não tardou a aparecer. O Timbu sentiu que estava acuado. Com cinco minutos, o time carioca conseguiu o desafogo. Sheik recebeu bola na entrada da área e rolou para Everton, na ponta esquerda. O camisa 22 rolou para trás e Jorge, na entrada da pequena área, bateu bonito. 1 a 0. O jogo, então, ficou mais animado. O Náutico se viu obrigado a desmontar o ferrolho do meio de campo. Com 15 minutos, o time da casa quase empatou em chute de Rogerinho, colocado, na entrada da área. Mas César fez boa defesa e espalmou. O Flamengo tentava evitar os contra-ataques. Com seis amarelados na equipe Cristóvão Borges sacou Cáceres para a entrada de Márcio Araújo. Mas o Náutico melhorara com a entrada de Bergson. Aos 22 minutos, ele lançou Douglas na grande área. Com Wallace pressionando, o atacante bateu para fora. A partir daí, o time da casa perdeu duas chances em sequência. A primeira com Bergson, que dominou na entrada da área e foi abafado por César. Na cobrança de escanteio, a bola sobrou dentro da área para Douglas. Sem marcação, o atacante bateu por cima do gol de César. A pressão era grande. O Náutico parecia perto do gol. Parecia.
Aos 31 minutos, Marcelo Cirino desembestou pelo lado direito, passou por Fillipe Soutto e cruzou na medida para Guerrero. Dentro da área, o peruano bateu de primeira, no fundo da rede. 2 a 0. A partir daí, a vantagem era muito grade. Devido aos dois gols rubro-negros fora de casa, o Náutico precisaria de três gols em pouco mais de 15 minutos. Com mais um gol do peruano, o Flamengo avançou na Copa do Brasil.


Msn Esportes 

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