Pela primeira vez na
história, o tradicional Campeonato Mundial de Wrestling Júnior (luta olímpica)
vai ser realizado na América do Sul. A Bahia foi a escolhida para sediar o
evento que acontece anualmente em diversos países desde a década de 70. Na tarde
de segunda-feira (17), representantes da confederação nacional do esporte
acertaram os últimos detalhes em reunião com o governador Rui Costa e outras
autoridades na Governadoria, localizada no Centro Administrativo da Bahia, em
Salvador.
No encontro, foi apresentado
um balanço atualizado do evento. Segundo o presidente da Confederação
Brasileira de Wrestling, Pedro Gama, 53 países, como Brasil, França, Itália,
Rússia, Japão e os Estados Unidos, vão participar da competição que será
realizada no Centro Panamericano de Judô, em Lauro de Freitas, entre os dias 11
e 16 de agosto. 600 atletas com faixa etária entre 18 e 21 anos vão medir
forças na modalidade – conhecida no Brasil como luta olímpica ou greco-romana.
A Bahia ganhou a preferência
da Confederação Mundial de Wrestling – organizadora do evento – após oferecer
melhores condições do que as cidades de Lausanne, na Suíça, e Sofia, na
Bulgária. Para o secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte
(Setre), Álvaro Gomes, valeu a pena entrar na disputa.
De acordo com o titular da
Setre, a competição deve fortalecer a economia baiana. “Talvez esse seja o
maior evento internacional da história da Bahia. A competição vai servir para
estimularmos o esporte, vai gerar emprego, além de divulgar o nosso estado para
o mundo”, afirma Gomes.
“Esse evento é realizado
normalmente no leste europeu ou na Ásia. A vinda do Mundial para cá será muito
enriquecedor para os nossos atletas. Quando as competições acontecem fora do
país, nós não vamos com a equipe completa. Acontecendo no Brasil, vamos dar
oportunidade para nossos atletas com grande potencial”, enfatiza Pedro Gama.
Para o atleta sênior de
Wrestling, Davi Albino, medalha de bronze nos Jogos Panamericanos de Toronto,
no Canadá, a vinda de uma competição de nível internacional para o Brasil é um
grande incentivo aos jovens atletas que desejam seguir carreira na modalidade.
“Lutar no seu país é muito diferente de lutar em outro país. Ter seus
familiares assistindo e acreditando em você é um passo para que até a família
acredite no seu sonho. Com o apoio, os jovens vão muito mais longe”, pontuou.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo
da Bahia
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