O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou ontem (25) em 4,5%
a meta de inflação oficial (medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo, IPCA) em 2017. A margem de tolerância, no entanto, foi reduzida de 2
para 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.Com a decisão, o IPCA poderá
chegar a, no máximo, 6% em 2017. A meta de inflação é sempre fixada com dois
anos de antecedência pelo CMN, na reunião de junho. Desde 2005, esse percentual
está mantido em 4,5%.Desde 2004, o CMN não alterava a banda para a meta de
inflação.
Naquele ano, o conselho reduziu o limite de tolerância da
inflação de 2006 de 2,5 para 2 pontos percentuais.A meta de inflação definida
pelo conselho tem de ser cumprida pelo Banco Central. Quando isso não ocorre, a
autoridade monetária precisa informar, por carta, ao Ministério da Fazenda, os
motivos do não cumprimento da meta. O Conselho Monetário Nacional é composto
pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, e
pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Agência Brasil
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