O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem
Industrial da Bahia (Sintepav) realizará nesta quinta-feira (16), às 07h, no
Campo da Pólvora em Nazaré, assembleia geral da categoria com o objetivo de
apresentar a proposta da mediação com o sindicato patronal – Sinicon, que
ocorrerá hoje (15), junto a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
(SRTE), às 13h. Participarão da assembleia os trabalhadores (as) da Construção
Pesada, das diversas obras de Salvador, tais como Metrô, construção da Avenida
29 de Março (Corredor), Consórcio 093, Obras de Saneamento Básico, Obras de
Terraplanagem, entre outras. Durante assembleia os trabalhadores irão decidir se
aceitam a proposta apresentada durante a mediação ou se deflagrarão greve por
tempo indeterminado e sairão em passeata de Nazaré até a SRTE, localizada na
Av. Sete de Setembro. Na Bahia, são 30 mil trabalhadores distribuídos em mais
de 224 obras como a Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL), Parques Eólicos
e investimentos totais previstos em R$ 30 bilhões.
No momento em que o Brasil vive a possibilidade de
racionamento de energia, com novas matrizes energéticas sendo construídas, a
necessidade de melhorias na mobilidade urbana, através da ampliação do Metrô de
Salvador, construção de viadutos e o modal Ferroviário, os trabalhadores
fizeram o possível para chegar a uma negociação sem greve, visando preservar os
interesses da Bahia e do Brasil. No entanto, o patronato tem apresentado
argumentos regressivos e distantes das reivindicações dos trabalhadores. Assim,
a categoria poderá fazer prevalecer à consciência coletiva, utilizando o
instrumento da democracia que é a greve, para Garantir Direitos e Empregos com
Melhores Salários, Segurança e Saúde no Trabalho e Assistência Médica. Durante
a passeata os trabalhadores também se manifestarão contra o projeto de lei
4330/2004, que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. A
PL é considerada pela categoria um golpe contra a classe trabalhadora e
provocará uma lesão gravíssima nos direitos trabalhistas, sociais e
previdenciários no país, pois poderá haver uma migração massiva de centenas de
milhares de trabalhadores hoje enquadrados como efetivos para a condição de
prestador de serviço terceirizado.
Confira as principais reivindicações:
Reajuste de 12%
Cesta básica R$: 400,00
Horas Extras seg. a sexta a 70%, sábado a 120%, domingos e
feriados a 150%
Saúde e Segurança do Trabalho
Jornada de trabalho: 40 (quarenta) horas de segunda a sexta
Assistência médica
PLR - Participação nos Lucros ou Resultados
OLT – Organização nos Locais de Trabalho.
Ascom Força Sindical
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