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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Trabalhadores da Construção Pesada podem deflagrar greve por tempo indeterminado



O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav) realizará nesta quinta-feira (16), às 07h, no Campo da Pólvora em Nazaré, assembleia geral da categoria com o objetivo de apresentar a proposta da mediação com o sindicato patronal – Sinicon, que ocorrerá hoje (15), junto a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), às 13h. Participarão da assembleia os trabalhadores (as) da Construção Pesada, das diversas obras de Salvador, tais como Metrô, construção da Avenida 29 de Março (Corredor), Consórcio 093, Obras de Saneamento Básico, Obras de Terraplanagem, entre outras. Durante assembleia os trabalhadores irão decidir se aceitam a proposta apresentada durante a mediação ou se deflagrarão greve por tempo indeterminado e sairão em passeata de Nazaré até a SRTE, localizada na Av. Sete de Setembro. Na Bahia, são 30 mil trabalhadores distribuídos em mais de 224 obras como a Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL), Parques Eólicos e investimentos totais previstos em R$ 30 bilhões.
No momento em que o Brasil vive a possibilidade de racionamento de energia, com novas matrizes energéticas sendo construídas, a necessidade de melhorias na mobilidade urbana, através da ampliação do Metrô de Salvador, construção de viadutos e o modal Ferroviário, os trabalhadores fizeram o possível para chegar a uma negociação sem greve, visando preservar os interesses da Bahia e do Brasil. No entanto, o patronato tem apresentado argumentos regressivos e distantes das reivindicações dos trabalhadores. Assim, a categoria poderá fazer prevalecer à consciência coletiva, utilizando o instrumento da democracia que é a greve, para Garantir Direitos e Empregos com Melhores Salários, Segurança e Saúde no Trabalho e Assistência Médica. Durante a passeata os trabalhadores também se manifestarão contra o projeto de lei 4330/2004, que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. A PL é considerada pela categoria um golpe contra a classe trabalhadora e provocará uma lesão gravíssima nos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários no país, pois poderá haver uma migração massiva de centenas de milhares de trabalhadores hoje enquadrados como efetivos para a condição de prestador de serviço terceirizado.
Confira as principais reivindicações:
Reajuste de 12%
Cesta básica R$: 400,00
Horas Extras seg. a sexta a 70%, sábado a 120%, domingos e feriados a 150%
Saúde e Segurança do Trabalho
Jornada de trabalho: 40 (quarenta) horas de segunda a sexta
Assistência médica
PLR - Participação nos Lucros ou Resultados
OLT – Organização nos Locais de Trabalho.

Ascom Força Sindical

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