A organização Mundial da Saúde (2010) dimensiona a saúde, o
bem-estar e a segurança no trabalho como aspectos de fundamental importância na
produtividade, competitividade e sustentabilidade das organizações: “A riqueza
do negócio depende da saúde dos trabalhadores” e define local de trabalho
saudável como aquele em que “trabalhadores e gestores colaboram em um processo
contínuo de melhoria para proteger e promover a saúde, o bem-estar, a segurança
e sustentabilidade do local de trabalho.”. As empresas devem considerar os
seguintes fatores: (1) os custos de prevenção versus os custos resultantes de
acidentes; (2) conseqüências financeiras das violações jurídicas de leis e
normas de segurança e saúde no trabalho e (3) saúde dos trabalhadores como
importante patrimônio da empresa.
Para a OMS, a adesão aos princípios dos ambientes de trabalho
saudáveis evita afastamentos e incapacidades para o trabalho, minimiza os
custos com saúde e os custos associados com a alta rotatividade, e aumenta a
produtividade a longo prazo bem como a qualidade dos produtos e serviços. O
modelo proposto consiste em um processo de melhoria contínua que tem como base
ética e valores, engajamento da alta liderança e envolvimento dos trabalhadores
e atua em quatro dimensões: ambiente físico (minimização dos riscos
ocupacionais específicos), ambiente psicossocial (incluindo organização do
trabalho e cultura organizacional), recursos e suporte à saúde nos locais de
trabalho (incluindo programas de prevenção, gerenciamento de doenças e de
retorno ao trabalho após afastamento por doença) e participação da comunidade
da organização (trabalhadores, seus familiares e toda a comunidade impactada
pelas operações de empresa.
Por Dorival Silveira Junior
Técnico de Segurança do Trabalho - 12551/BA /
CREA-BA 94887
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