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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Ovo: aliado do cérebro e das grávidas



O alimento é bom para a memória, concentração, desenvolvimento cerebral e o crescimento saudável do feto. A criação de aves domésticas na América começou com a segunda viagem de Cristóvão Colombo ao continente em 1493. A bordo do navio estavam os primeiros galináceos, uma linhagem originária da Ásia. Assim, o ovo de galinha chegou ao Novo Mundo e anos depois passou a fazer parte da dieta dos brasileiros.
Após séculos como um dos principais alimentos da população mundial, especialistas passaram a afirmar que o ovo causava altos níveis de colesterol, fazendo com que ele fosse considerado um vilão da saúde. Felizmente, descobriu-se que apesar de conter colesterol, uma unidade possui 178 miligramas, não é ele quem faz os níveis subirem. Isto porque o que mais colabora para a elevação das taxas são as gorduras saturadas que ao longo do tempo estimulam a síntese do LDL, o colesterol ruim, e não o colesterol presente nos alimentos.
Aliás, o ovo possui gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas que, apesar de não estarem presentes em grande quantidade no alimento, ajudam a diminuir os níveis do colesterol ruim (LDL) e a primeira ainda contribui para elevar o colesterol bom (HDL). O alimento ainda é importante para o desenvolvimento cerebral e da memória, pois possui colina, que é necessária para a formação de fosfolípides, componentes de todas as membranas celulares. 
O ovo é rico em vitaminas A, que tem efeito antioxidante e é essencial para a visão, D, responsável pela saúde óssea, E, que tem ação antioxidante, e em zinco, selênio e magnésio, minerais antioxidantes importantes para o organismo.
O alimento é recomendado para quem quer emagrecer, pois proporciona saciedade, já que é rico em proteínas que tornam a digestão lenta. Além disso, como este processo digestivo é demorado há maior gasto energético.

Por Bruna Stuppiello


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