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sábado, 13 de dezembro de 2014

Dólar sobe e termina a semana cotado a R$ 2,65




A apreensão dos investidores com a queda dos preços do petróleo e incertezas sobre o futuro do programa de intervenções do Banco Central (BC) no câmbio motivou o dólar a atingir o maior patamar em quase 10 anos nesta sexta-feira. A moeda americana terminou o dia em alta de 0,14%, a 2,6512 reais, após alcançar 2,6785 reais na máxima da sessão. Trata-se da maior alta de fechamento desde 1º de abril de 2005 (2,660 reais).
No cenário externo, a derrocada dos preços do petróleo no menor valor em cinco anos tem alimentado a aversão ao risco, diante do cenário de menor atividade global. Soma-se a isso a expectativa de que o Federal Reserve banco central dos EUA, elevará sua taxa básica de juros no ano que vem o que deve atrair para a maior economia do mundo capitais aplicados em outros mercados, como o brasileiro.
Outro fator que contribuiu para a alta é interno: aumentou a tensão em relação à possibilidade de o BC brasileiro diminuir sua atuação no câmbio no ano que vem. Atualmente, ela é feita por ofertas diárias de até 4 mil swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares, e está marcada para durar até o fim deste ano. O presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, tem dito que o atual estoque é suficiente para atender a demanda por proteção cambial.
"O programa do BC é o principal foco do mercado no curto prazo. O mercado está colocando cada vez mais no preço o término do programa, para se proteger enquanto o BC não se pronuncia", disse o operador de um importante banco internacional. Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 4 mil swaps pela ração diária, com volume equivalente a 197,9 milhões de dólares.


Escreve Veja.com

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