Aproximadamente 80
petroleiros aposentados e pensionistas permanecem desde o dia 30 ocupando o andar térreo do edifício-sede
da Petrobras, no centro do Rio. Os manifestantes reivindicam a incorporação de
benefícios e vantagens concedidos aos funcionários da ativa. Dia 29, os
petroleiros chegaram a fechar os elevadores impedindo a entrada dos
trabalhadores. Houve empurra-empurra entre os aposentados e seguranças e um
manifestante chegou a perder um dente. A intenção do grupo é continuar no local
até ser atendido pela presidenta da estatal, Graça Foster. O diretor do
Sindicato dos Petroleiros do Rio (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos
Petroleiros (FNP), Edson Munhoz, informou que pelo 18º ano, a Petrobras tem
aprovado aumento diferenciado para os funcionários da ativa.
“A Petrobras ainda divide os
ativos entre antigos e novos. Além disso, criou uma casta de gerentes de
primeira linha e diretores em que os aumentos dos salários são diferenciados.
Já o funcionário comum e aposentados em geral, embora tenham contribuído
durante toda a vida para a garantia do mesmo aumento, segundo contratos de
trabalho e do fundo de pensão, ela [a Petrobras] vem sistematicamente
descumprindo esse acordo”, explicou o representante sindical.
Ele informou ainda que
ontem, os petroleiros (alguns com 80 anos) encontraram-se com a área de
Recursos Humanos da empresa, porém, só deixarão o hall da companhia após serem
atendidos pela presidenta Graça Foster. Ontem, os aposentados rejeitaram, por
unanimidade, em assembleia, a proposta do Acordo Coletivo de Trabalho. A
Petrobras disse que apresentou sua última proposta para o Acordo Coletivo de
Trabalho 2014 no dia 24 de setembro. A proposta está sendo aprovada nas
unidades da companhia.
ASCOM Força Sindical
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