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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Indignando com a desordem na saúde publica, pai reclama “a saúde está doente”.



Em todo o Brasil o cidadão anda com o medo de precisar utilizar os serviços de saúde publico, existem políticos que defendem com unhas e dentes, como se usassem, e existem aqueles que criticam, para serem aplaudidos. O fato é que não temos um bom atendimento mesmo com médicos e enfermeiros. No ultimo dia 4 de setembro, levei minha esposa gravida de 8 meses para o hospital Nelson David Ribeiro em Gandu-Ba (cidade onde residimos atualmente), lá recebemos o atendimento normal, porem foi solicitado uma ultrassom e recebemos um aviso de que se o nosso filho fosse nascer antes dos 9 meses, haveria uma transferência para o hospital de Itabuna, já que também o caso era um parto de risco.
Sabendo da má fama do Hospital de Itabuna e também a falta de suporte que um acompanhante teria, decidimos ir para Feira de Santana, pois lá tem mais hospitais e temos familiares na cidade. Fizemos uma viagem tranquila e sem pressa, minha esposa não sentia dores ou nada parecido. No sábado dia 6 às 5 da manhã, minha esposa já sentia as contrações e foi para o Hospital da Mulher no bairro Jardim Cruzeiro em Feira. Eu já esta de retorno a Gandu. Chegando no hospital, tinha médicos mas não tinha vagas para o caso dela, então foi de taxi para o hospital Geral Cleriston Andrade, localizado na avenida Eduardo Froes da Mota em frente ao 35º Batalhão de Infantaria. Lá tinha vaga, mas não tinha médico. Porque não tinha médico?
Minha esposa foi atendida as 10 hs e foi parto normal as 11, já que demorou muito para atende-la. Mas fico irritado com o jeito que tratam a saúde deste país e ainda tiram onda da nossa cara indo a tribuna dizendo que o hospital esta bem, ou usam a televisão e imagem de pessoas pobres que receberam uma atenção melhor para dizer que fez e esta fazendo melhor. Incompetentes é o que estes são, o que fizeram até hoje na verdade foi acompanhar a evolução e crescimento das cidades, isso foi uma obrigação e não um favor.
Em Gandu: cidade com mais de 30 mil habitantes ainda não tem todos os equipamento.
Feira de Santana: Hospital da Mulher, o médico atendeu, mas não providenciaram uma ambulância para uma locomoção mais segura e rápida (isso foi cobrado no outro hospital). Hospital Geral Cleriston Andrade: como pode um plantão de um médico terminar as 7 da manha e do outro iniciar somente as 9? Acho que tem alguma coisa errada nessa matemática.
A realidade é de que em quanto houver políticos usando a saúde como forma de propaganda ou promessa, iremos ficar internados nas eleições a cada 2 anos, pois os interesses de grupos políticos é promover sempre seus aliados e o cidadão honesto que paga seus imposto é fazer com que eles consigam. Pura realidade.
Minha esposa e meu filho Guilherme passam bem.


Escreve Abson Luis – Pagador de Impostos 

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