A proclamação da
independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822, porém não ocorreu da
noite para o dia. Foi fruto de um longo processo. Sentindo-se ameaçados em sua
autonomia, indivíduos favoráveis à independência e contrários às medidas
recolonizadoras de Portugal, formaram o Partido Brasileiro, que representava os
interesses de aristocratas rurais, burocratas e comerciantes que possuíam
vínculos econômicos com o Brasil.
O Partido Brasileiro buscou
apoio de D. Pedro em sua luta contra a recolonização organizando um documento
com milhares de assinaturas pedindo que o regente permanecesse no país,
evitando o enfraquecimento de sua autonomia, caso voltasse a Portugal. Pedido
concedido, o dia 9 de janeiro de 1822 ficou conhecido como o Dia do Fico.
Em maio de 1822 foi
estabelecido o Cumpra-se, decreto pelo qual as ordens de Portugal só seriam
executadas dentro do território brasileiro com a autorização do príncipe
regente. Em junho de 1822, D. Pedro convocou uma assembleia constituinte para
elaborar a lei básica que deveria regulamentar a vida dos brasileiros, tornando
cada vez mais inevitável um confronto com Portugal.
Foi então que o mensageiro
Paulo Bregaro, mandado por José Bonifácio para colocar D. Pedro a par das
noticias recém-chegadas da corte, foi encontrá-lo na tarde de 7 de setembro às
margens do rio Ipiranga, em São Paulo. Ao ler tais notícias, D. Pedro decidiu
proclamar o Brasil independente de Portugal. Nos meses seguintes, os
brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas. D. Pedro
tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I. O Brasil
passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são
exercidos pelo imperador ou rei.
Desde então comemoramos, no
dia 7 de setembro, esse marco para a história de nosso país.
Por Jessyca Moreira Borba
Graduada em Pedagogia pela
Universidade Federal de Goiás - UFG
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