Em debate na noite de hoje
(5), na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), os candidatos
à Presidência da República Rui Costa Pimenta (PCO) e Eduardo Jorge (PV)
defenderam a legalização do uso da maconha. Apesar de todos os demais
candidatos terem sido convidados, eles foram os únicos a comparecerem ao evento
denominado Maconha e Eleições: a Ousadia Que Faz a Diferença, promovido pela
Associação Cultural Cannabica de São Paulo. Para o candidato do PCO, as drogas
têm sido um dos principais pretextos para a repressão policial no Brasil, e têm
justificado a ação internacional de países imperialistas. “Esses motivos nos
levam a colocar o problema de que é necessário lutar para eliminar esse crime
artificial, um crime inventado. É um crime que não é crime. É um crime como a
prostituição, apenas um problema moral transformado em legislação”, disse. Ele
ressalvou, no entanto, que o partido não é favorável ao uso de drogas, mas não
considera seu consumo um problema de saúde. “Nós consideramos que o problema do
uso de drogas, ao contrário do que a ideologia conservadora procura apresentar,
é um problema de cada um, não é um problema moral. Também não é um problema de
saúde. É um problema de cada pessoa, não é o estado que tem que determinar o
que cada um deve fazer ou deve pensar”, disse. Em defesa da legalização da
maconha, o candidato Eduardo Jorge lembrou que a medida poderia trazer
benefícios para diversas áreas, como na criminal. “Há repercussões positivas na
área penitenciária, na possibilidade de esvaziar [as cadeias] e passar a ter
condições mais humanas para que a pessoa presa possa ter direito ao trabalho e
sair de lá com condições de se reintegrar”, disse. Leia mais na Agência Brasil.
Escreve Bruno Bocchini,
Agência Brasil
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