O candidato à Presidência
José Maria Eymael (PSDC) defendeu a isenção de Imposto de Renda para
trabalhadores que recebem até dez salários mínimos por mês, o equivalente a R$
7.240. Eymael falou sobre essa e outras propostas de campanha durante reunião
hoje (27) com o Sindicato dos Empregados em Edifícios de São Paulo
(Sindifícios-SP).
“Tem que haver um processo
de até dez salários mínimos sem pagamento de Imposto de Renda. Só depois disso,
a tabela progressiva [deveria ser aplicada], porque até 10 salários mínimos
você está falando de sobrevivência. A renda vem depois”, destacou o candidato.
“Temos um sistema tributário no Brasil confiscatório, o imposto se abate de uma
forma extremamente violenta”, criticou.
Eymael disse ainda que é
favorável à extinção de limite para dedução de despesas com educação. “As
famílias, às vezes, têm que colocar os filhos na escola particular porque não
tem escola pública. E o que a família ainda tem que fazer é financiar o Estado,
não pode deduzir no Imposto de Renda o que ela paga para a escola. Um absurdo.
Tem que acabar com o limite de dedução de educação. Gastou R$ 20 mil, vai
deduzir R$ 20 mil”, defendeu.
O presidente do
Sindifícios-SP, Paulo Roberto Ferrari, explicou que a categoria engloba
zeladores, porteiros, manobristas, garagistas, faxineiros, serventes e outros
funcionários presentes em condomínios. A principal reivindicação do grupo é a
regulamentação da profissão. “Para a gente ter um pouco mais de poder de
negociação, de luta, a gente precisa que ela seja uma profissão regulamentada.
Essa é uma luta que temos há 20 anos no Congresso Nacional.”
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