Após o Solidariedade deixar
a aliança com o candidato do PT ao governo do Estado, Rui Costa, o PRB seguirá
o mesmo caminho em direção a Paulo Souto (DEM). O Bahia Notícias apurou com
integrantes da legenda ligada à Igreja Universal que o anúncio de adesão ao
postulante oposicionista será realizado nos próximos dias, já que a relação com
a administração de Jaques Wagner estava "desgastada". O fato,
inclusive, teria reforçado o adiantamento da saída do secretário de Justiça
Almiro Sena – acusado de assédio sexual e moral a funcionárias da pasta – antes
mesmo de o caso chegar aos tribunais. Apesar das perdas, o presidente da
Companhia de Transportes da Bahia (CTB), Carlos Martins, que coordena a
campanha petista, minimizou a debandada. "Não muda muita coisa na nossa
estratégia. Eu não fui comunicado oficialmente [da saída do PRB], mas sabíamos
da movimentação", afirmou o titular da CTB, em entrevista ao BN. Além de
SDD e PRB, o governo está prestes a perder ainda o apoio do PSC – a sigla
também deve fechar com os democratas – e pode ver a aliança com o PR se
dissolver. Embora o ministro dos Transportes César Borges se mantenhafiel à
presidente Dilma Rousseff, parte dos integrantes da legenda no estado está
balançada a endossar o coro nacional que defende a cisão em favor de uma aproximação
com o presidenciável tucano Aécio Neves. Martins não descarta a hipótese:
"Tudo pode acontecer até 27 de junho. Vamos avaliar lá na frente".
Especificamente sobre o PRB, o movimento de migração foi capitaneado pelo
comandante nacional do partido, bispo Marcos Pereira, que encontrou guarida no
chefe regional, deputado federal Márcio Marinho, aspirante a vice-prefeito na
chapa de ACM Neto (DEM) em 2008.
Escreve Bahia Noticias
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