A Articulação Nacional dos
Comitês Populares da Copa (Ancop) e os demais movimentos sociais que participam
do Encontro dos Atingidos – Quem Perde com os Megaeventos e
Megaempreendimentos, em Belo Horizonte, planejam protestos e mobilizações
durante o Mundial. Ontem, participantes do encontro, das 12 cidades-sede da
Copa do Mundo, discutiram estratégias de mobilização para fazer do evento um
espaço de protesto e reivindicação. “Nós fomos bem surpreendidos pela
realização dos atos [manifestações durante a Copa das Confederações], no ano
passado, e queremos que eles voltem a ocorrer”, disse Valéria Pinheiro, da
Ancop e do Comitê Popular da Copa do Ceará. “Nós queremos juntar as diversas
articulações de movimentos sociais, populares, sindicatos e todos os setores
que neste momento estão comprometidos em levar uma mensagem de luta para o povo
brasileiro para que a gente de fato organize uma jornada unitária”, disse o
integrante da direção nacional da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas),
Sebastião Carlos. O integrante do Movimento Passe Livre de São Paulo, uma das organizações
que convocaram os atos que ocorreram durante a Copa das Confederações, Eudes
Oliveira, acredita que temas, como mobilidade urbana, deve incentivar a
participação popular. “As obras de infraestrutura não foram feitas. Pelo
contrário, o transporte não melhorou, as pessoas estão todos os dias sofrendo
com transporte ruim, lotado”.
Agencia Estado
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