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terça-feira, 15 de abril de 2014

Medo do desemprego exige planejamento


Os pequenos comerciantes da região estão prestes a enfrentar cenário de redução nas vendas, principalmente quando o assunto se refere ao consumo por meio de crédito. O aumento do pessimismo da população em relação ao mercado de trabalho e o endividamento são os venenos que prejudicam a situação do segmento. O planejamento é a chave para que os empreendedores passem por essa fase de maneira segura, com redução dos riscos. Essas estratégias devem ser traçadas tanto para os estoques como também em relação às futuras vendas, como identificação da clientela atual e adequação de produtos e serviços, sempre com o objetivo de manter o fluxo de recursos durante os próximos meses e liquidar as dívidas com os credores, orienta o presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Evenson Robles Dotto.
Vários aspectos têm contribuído para que os especialistas avaliem que o cenário aos pequenos comerciantes será complicado nos próximos meses. O principal deles está relacionado ao mercado de trabalho. É o que aponta pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria). O INEC (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor) mostra que os brasileiros têm reduzido o otimismo em relação ao emprego neste ano. O indicador, que estava em 131,9 pontos em janeiro, passou para 117,4 em fevereiro e 113,7 no mês passado.
“Sem contar que, em outras de nossas pesquisas, direcionadas especificamente àqueles que estão empregados, eles se mostram com mais medo de perder o emprego”, destaca o economista da CNI, Marcelo Azevedo. Além das previsões negativas, que reduzem a pretensão de consumo, há também a queda na demanda de crédito, principalmente por causa do encarecimento do dinheiro e do endividamento das famílias. No Grande ABC, em 2013, o estoque de crédito total, considerando operações para consumidores e empresas, cresceu 5%. O resultado representou desaquecimento frente ao ano anterior, tendo em vista que em 2012, contra 2011, houve acréscimo de 19%.
“Já vimos um reflexo dessa desaceleração sobre o consumo, tendo em vista que o varejo teve o pior desempenho nos últimos dez anos”, pontua
ASCOM Força Sindical

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