IPC-C1 subiu para 0,85% em
março, sobre 0,45% em fevereiro, diz FGV.
Indicador acumula alta de
2,03% no ano e de 5,10% nos últimos 12 meses.
A alta de preços para a
população de baixa renda do país se intensificou em março, na comparação com o
mês anterior, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta
quinta-feira (10).
Índice de Preços ao
Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com
renda de até 2,5 salários mínimos mensais, apresentou variação de 0,85% em
março, sobre 0,45% em fevereiro.
Com esse resultado, o
indicador acumula alta de 2,03% no ano e de 5,10% nos últimos 12 meses.
Quatro das oito classes de
despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação:
alimentação (0,47% para 1,85%), habitação (0,47% para 0,54%), educação, leitura
e recreação (0,39% para 0,85%) e vestuário (0,11% para 0,33%).
Os destaques partiram dos
itens hortaliças e legumes (2,02% para 19,55%), tarifa de eletricidade
residencial (-0,40% para 0,19%), hotel (-1,57% para 1,25%) e roupas (-0,14%
para 0,43%), respectivamente.
Em contrapartida,
apresentaram decréscimo nas taxas de variação os grupos despesas diversas
(1,14% para 0,21%), saúde e cuidados pessoais (0,48% para 0,29%), comunicação
(0,28% para -0,22%) e transportes (0,39% para 0,28%).
Nestas classes, as
principais influências partiram dos itens: cigarros (1,69% para 0,00%),
medicamentos em geral (0,16% para 0,03%), tarifa de telefone residencial (0,01%
para -0,49%) e tarifa de ônibus urbano (0,31% para -0,08%), respectivamente.
ASCOM Força Sindical
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