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segunda-feira, 17 de março de 2014

Para oposição, não há o que comemorar redução de violência em Salvador.


Enquanto o governo do estado comemora a redução no índice de homicídios em Salvador, deputados estaduais da oposição já preparam um discurso contrário para as eleições em outubro próximo. Na manhã desta quinta-feira (13), o Comitê Executivo do Pacto pela Vida apresentou dados, que de acordo com o governo são positivos, em relação aos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que envolvem homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.
Em relação ao ano passado, o número de crimes desse porte caiu em 11,7% em Salvador. Ainda de acordo com o governo no acumulado dos meses de janeiro e fevereiro deste ano, os números de CVLIs em Salvador continuam em queda. Do início do ano até o último dia 28 foram registrados 237 crimes violentos, contra 282 casos no ano passado.
Entretanto, não é o que a oposição acredita e contesta. De acordo com o deputado estadual Sandro Régis (DEM), é um desrespeito à população baiana comemorar enquanto o estado cresce em violência. Para ele, o que importa não são pesquisas sem credibilidade e sim a sensação da população. “Como é que um estado que todos os dias vivenciamos cenas de assaltos, mortes, pode comemorar?”, questiona.
O democrata ainda criticou a falta de ação governista e por priorizar outros setores. Régis acredita que é necessário investir e qualificar policiais. “O governador precisa administrar o estado, o que ele não fez nestes sete anos. Já pegou R$ 14 bilhões em empréstimos e nada fez. Agora quer mais um R$ 1 bilhão para fazer campanha de Rui Costa”.
Carlos Gaban (DEM) também afirma que não há o que se comemorar e tampouco se basear por uma pesquisa, considerada por ele, sem controle. O democrata também se baseou na sensação de insegurança da população para criticar o governo. “É uma relação utópica. Infelizmente o sentimento da população do estado é cada vez mais de medo e insegurança, seja pelos assassinatos ou pelos arrombamentos de caixa que tem crescido constantemente”.

ASCOM Sandro Regis

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