A 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio
negou, por unanimidade, o recurso impetrado pela cabeleireira Adriana Ferreira
Almeida, viúva de Renné Senna, que venceu um prêmio da Mega-Sena em 2005, morto
em 2007, em Rio Bonito, no interior do estado do Rio. A defesa de Adriana
tentou anular o processo a partir de uma ação ajuizada pelo Ministério Público
do Rio de Janeiro (MP-RJ), que denuncia a cabeleireira por falsidade
ideológica.
No processo, o Ministério Público questiona a
compra por Adriana de uma cobertura na cidade de Arraial do Cabo, na Região dos
Lagos, sem o conhecimento de Renné Senna. Os dois se casaram em janeiro de
2006. Quase um ano depois, a ré teria comprado a cobertura. No entanto, na
assinatura do documento, Adriana não declarou ser casada com o ex-lavrador.
Adriana também foi apontada como mandante do assassinato de Renné, mas foi
absolvida pelo Tribunal do Júri em 2011.
Renné
Senna foi morto em 7 de janeiro de 2007, dois anos depois de ter ganho sozinho
um prêmio de R$ 52 milhões na Mega-Sena, quando estava em um bar em Rio Bonito,
sem seguranças, tomando cerveja com amigos. Dois homens encapuzados desceram de
uma moto e o carona atirou em Renné, que morreu na hora, sem chance de defesa.
A vítima em consequência do diabetes foi obrigado a amputar as duas pernas e
andava pela cidade montado em um quadriciclo.
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